A senadora Mara Gabrilli (PSDB), anunciou nesta terça-feira (4) que votará em branco no segundo turno das eleições presidenciais. Candidata a vice na chapa de Simone Tebet (MDB), Mara declarou que será uma “oposição sensata”.
“No 2° turno opto pelo voto em branco. Não dou meu voto para nenhum dos dois. Fico ao lado dos brasileiros e apoiarei o governo que defender meus ideais de país: inclusão, ciência, combate à corrupção, à fome e desigualdade. Serei oposição sensata. Serei sempre construção.”
De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”.
Atualmente, o voto branco não é mais considerado válido. Quando era considerado válido (isto é, era contabilizado e dado para o candidato vencedor), ele era tido como um voto de conformismo, na qual o eleitor se mostrava satisfeito com o candidato que vencesse as eleições.
Frota deixa o PSDB
O deputado federal Alexandre Frota anunciou na tarde desta terça-feira (4) a sua desfiliação do PSDB depois que o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, do mesmo partido, declarou apoio a Jair Bolsonaro para presidente e Tarcísio de Freitas nas eleições para o governo paulista.
“Acabo de me desfiliar do PSDB”, escreveu Frota. “Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento. Agradeço muito ao Bruno Araújo, Marco Vinholi e Fernando Alfredo, mas é incompatível. Vamos pra frente.”
Frota concorreu nesta eleição a deputado estadual pelo PSDB, mas não conseguiu se reeleger. Ele obteve 24.224 votos. No domingo (4), ele posou para fotos na cabine de votação fazendo o L com o dedo e declarando voto a Lula (PT). “Eu votei no primeiro turno no L, jamais votaria no Bolsonaro, e vou votar no Lula novamente. Vamos construir uma vitória ao lado dos que defendem um país melhor diminuindo a fome e a desigualdade social, um país que respeite a diversidade e as mulheres. Errei em 2018”, disse.