O TCU (Tribunal de Contas da União) vai fazer duas checagens do resultado das eleições, que vão compor o quarto relatório do tribunal e ser analisado pelo plenário, em novembro.
A mais ampla - em 4161 urnas - usando a comparação da totalização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com os dados dos boletins de urnas. Esse procedimento deve demorar mais. E os dados serão colhidos na segunda-feira, dia 3 de outubro.
O TCU decidiu fazer uma segunda checagem, no dia da eleição. Dois auditores irão a dez seções nas capitais de cada Estado. As seções vão ser escolhidas aleatoriamente pelos técnicos, que recolherão os boletins de 540 urnas.
Os boletins serão enviados à sede do TCU, em Brasília, onde uma equipe de auditores fará a comparação com o NR divulgado pelo TSE.
O resultado não vai ser divulgado. Mas, se houver alguma divergência de informações, o TSE será informado.
As duas checagens fazem parte da auditoria que vem sendo feita pelo TCU. Três relatórios já foram aprovados pelo plenário e constataram que o sistema eleitoral é auditável, confiável e transparente.
O TCU pediu informações também ao Ministério da Defesa. O objetivo é incluir no relatório os métodos usados pelas forças armadas na participação do teste de integridade.
Pararelo a isso, o TCU já participa do processo de votação como instituição fiscalizadora.
Dois auditores estarão em cada Estado, às seis da manhã, para verificar a zerézima - que é o procedimento em que se confere, no início da votação, se todos os nomes dos candidatos estão com zero votos.