Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), ambos candidatos à prefeitura de São Paulo, chegaram ao Grupo Bandeirantes de Comunicação na noite desta segunda-feira (14) para participar do primeiro debate televisionado neste segundo turno.
O primeiro a chegar na sede da Band foi o candidato do PSOL, que esteve acompanhado da sua candidata a vice-prefeita Marta Suplicy (PT). Ao ser questionado sobre suas expectativas sobre o embate contra Nunes, Boulos ressaltou que o atual prefeito já 'faltou' a um debate entre ambos - promovido pela CBN, O Globo, e Valor Econômico.
"Vamos lembrar que esse era para ser o segundo [debate]. Meu adversário fugiu. Agora, a gente tem a oportunidade de fazer um confronto direto. Eu e ele. Espero que responda as perguntas com objetividade, como o eleitor merece, depois dos dias que a gente viveu de sexta para cá", pontuou.
Já Nunes desembarcou sem seu candidato a vice - coronel Mello Araújo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou minutos antes do atual mandatário - e disse torcer por um debate de ideias marcado pelo "bom nível".
Candidato apoiado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o emedebista demonstrou que sua resposta aos ataques que Boulos fará sobre a crise de energia que vive a capital paulista será pontuar a falta de fiscalização do governo federal sobre o tema. Atualmente, questões de concessão de energia passam pela esfera nacional.
"Falar desse momento difícil que mais de 200 mil pessoas estão sem energia. A responsabilidade do governo federal com relação a esse tema. É uma concessão, regulação e fiscalização do governo federal. O contrato é claro, está na cláusula 10 do contrato", pontuou.
