O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro tiveram poucos confrontos no debate realizado pela Band no primeiro turno das eleições.
Os dois voltam a se enfrentar neste domingo (16), às 20h, em evento que será será realizado por um pool formado pelo Grupo Bandeirantes com todos os seus veículos: os canais Band, BandNews TV, Agromais, Empreender e Terraviva, as rádios Bandeirantes e BandNews FM, além da TV Cultura, Folha de São Paulo e UOL.
O debate do primeiro turno foi realizado no dia 28 de agosto. Além de Lula e Bolsonaro, o debate também contou com a participação de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).
No primeiro bloco, os candidatos tinham um minuto e meio para responder perguntas programáticas e logo em seguida teve a primeira rodada de confrontos diretos. O candidato tinha um minuto para fazer a pergunta e um minuto para a réplica. Quem fosse responder tinha quatro minutos e meio para administrar entre a resposta e a tréplica.
Com base em sorteio realizado com os representantes do partido, Bolsonaro foi o primeiro a perguntar e questionou Lula sobre corrupção nos governos do PT, citando a Petrobras. O petista respondeu citando medidas que tomou durante seu governo sobre o combate à corrupção.
Na réplica, Bolsonaro voltou a criticar o governo petista e citou casos de corrupção. Na tréplica, Lula voltou a citar dados e disse que Bolsonaro destruiu o país.
No segundo bloco, os candidatos voltaram a se enfrentar a partir de uma pergunta feita pelo diretor geral de conteúdo da Band, Rodolfo Schneider, sob o Auxílio Brasil.
Enquanto Bolsonaro disse que manteria o valor do auxílio em R$ 600, caso fosse reeleito, Lula o criticou e disse que o montante não estava previsto no Orçamento da União para o próximo ano.
Ao longo do debate, apenas dois direitos de resposta foram concedidos. O primeiro foi para Bolsonaro e o segundo foi para Lula.
Em sua fala, Bolsonaro chamou Lula de ex-presidiário, se defendeu das falas durante a pandemia e do sigilo de 100 anos colocado em documentos.
Já Lula rebateu as afirmações de Bolsonaro que é ex-presidiário e citou o processo ao qual foi levado à prisão conduzido pelo ex-juiz Sergio Moro, que chegou a ser ministro de Bolsonaro.