Eleições 2024: quem é Guilherme Boulos, candidato do Psol a prefeito de São Paulo

Conhecido pela luta por moradia, Guilherme Boulos foi o deputado federal mais votado de São Paulo nas eleições de 2022 e ficou em segundo no pleito de 2020

Por Édrian Santos

Veja o perfil de Guilherme Boulos, candidato a prefeito de São Paulo
Renato Pizzuto/Band

Em São Paulo, a corrida eleitoral segue disputada, num pleito com 10 candidaturas. Entre elas, a do deputado federal Guilherme Boulos (Psol), apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT), candidata a vice na chapa. Nesta matéria, a Band traça o perfil do pessolista.

Filho mais novo dos médicos e professores Maria Ivete e Marcos Boulos, o candidato do Psol nasceu em junho de 1982, em São Paulo. Esta é a segunda campanha de Boulos à prefeitura da capital. Na última, em 2020, perdeu no segundo turno para Bruno Covas (PSDB), ocasião em que o tucano obteve 59% dos votos.

Nas campanhas políticas, Boulos sempre enfatiza a luta por moradia, o que faz adversários usarem isso para associá-lo à invasão de propriedades. Aos 19 anos, o candidato saiu de casa e foi morar em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

Boulos também faz relatos de que, quando saiu do ensino fundamental, pediu aos pais para estudar numa escola pública, época em que começou a se interessar por política e ingressar no movimento estudantil.

Formado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Boulos se especializou em psicologia clínica pela PUC e fez mestrado em psiquiatria (USP). O candidato também foi professor na rede pública de ensino. Como escritor, publicou os livros “Por que ocupamos?”, “De que lado você está?” e “Sem Medo do Futuro”.

Nas eleições de 2018, candidatou-se pela primeira vez e tornou-se conhecido nacionalmente, quando concorreu à presidência da República. Em 2022, Boulos foi eleito o deputado federal mais votado de São Paulo, com 1.001.453 votos.

Pai de duas meninas e casado com Natália Szermeta, Boulos tenta se descolar da imagem de radical. Com o apoio de Lula, busca em Marta a chance de aumentar a popularidade na periferia de São Paulo.

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