Partidos de esquerda acertam detalhes da união pela candidatura de Lula

Apesar das dificuldades, Lula e Alckmin vão conversar nos próximos dias para fechar o calendário de campanha

Por Caiã Messina

A quarta reunião de partidos de esquerda para definir uma federação partidária teve como personagem principal o ex-PSDB Geraldo Alckmin. O PT quer que o ex-governador, que será o vice na chapa de Lula, se filie rapidamente ao PSB, que diz que é preciso decidir a disputa pelo governo de São Paulo antes.

Apesar das dificuldades, Lula e Alckmin vão conversar nos próximos dias para fechar o calendário. A intenção é que o ex-governador entre no PSB no fim do mês e a chapa seja lançada, no máximo, até meados de abril.

Ciro Gomes (PDT) escolheu Lula como alvo hoje. 

“Fazer de conta de que o Lula não transformou a corrupção e a ladroeira em um instrumento central do seu modelo de poder, é viver cego”, disse.

Lula rebateu e disse que a Justiça arquivou todos os processos abertos contra ele na Lava Jato.

A base da campanha de Jair Bolsonaro (PL) está escolhida: ataque à corrupção, exaltar o Auxílio Brasil e falar de segurança pública.

Hoje, o presidente compartilhou, nas redes sociais, o vídeo de uma apreensão de 400 quilos de cocaína feita pela Polícia Federal.

João Doria (PSDB), que acabou com a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em São Paulo, aposta na economia como diferencial na campanha.

Sergio Moro (Podemos) está de olho no eleitorado evangélico e participou de um debate com jovens de diversas igrejas.

“O estado é laico, mas não vamos ignorar a importância e os valores religiosos que fazem parte da nossa criação cristã”, disse o ex-juiz..