A participação de Pablo Marçal, do PRTB, no primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, nesta quinta-feira (8), foi marcada por embates com Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) e propostas de melhorias à saúde, desemprego, infraestrutura e fim da Cracolândia.
O candidato começou questionando Nunes sobre seu trabalho no centro de São Paulo. “A cidade de SP recebe mais 15 milhões de pessoas porque aqui tem mais de 100 mil eventos do ano só que aqui não tem investimento no turismo como a gente acabou de ouvir. 100 mil eventos fazem com que pessoas do Brasil inteiro venham até aqui, mas ao virem a esses eventos essas pessoas passeiam pela cidade e tomam um choque de realidade muito grande", disse.
"Lá está repleto de invasões daquele candidato que está na extrema-esquerda [Guilherme Boulos] deste palco. Ali tem prédios tombado que custam 7 vezes mais para fazer reforma e a gente não vê o da minha direita [Ricardo Nunes] aqui fazendo essas reformas e nem buscando parcerias privadas para fazerem essas reformas."
Marçal aproveitou para criticar atuação do atual prefeito. "A gestão do senhor é uma bagunça. Tem 447 mil pessoas na fila precisando de exame, das que conseguem vaga 40% não volta para fazer o exame porque a gestão é uma bagunça. Por que uma cidade tão rica não trata a pessoa que precisa do exame com respeito?", indagou.
O empresário também comentou sobre a investigação da Polícia Federal, da qual é alvo por suposta lavagem de dinheiro, após pergunta de Tabata Amaral. "Eu construí minha riqueza de forma honesta. A Polícia Federal está me investigando porque eu usei meu próprio dinheiro para bancar a minha campanha. Eles [os demais candidatos] estão usando o dinheiro da Saúde, eles estão usando o dinheiro do tempo de televisão, do Fundo Eleitoral de 5 bilhões de reais. Todos eles estão fazendo isso."
No 2º bloco, o apresentador Eduardo Oinegue abriu o espaço para perguntas dos jornalistas. A repórter Patrícia Rocha, da Band News TV, questionou Marçal sobre o projeto dele de construir um teleférico para melhorar a mobilidade urbana. Ele enfatizou que o transporte é limpo, econômico e que serão implantados nas periferias.
Após algumas rusgas nos dois primeiro blocos do debate, Marçal viveu um embate com Boulos, no 3º bloco, após acusar o adversário de "apoio à ditadura, ao aborto, à legalização das drogas e ao terrorismo".
