'Nenhum eleitor foi impedido de votar', explica Moraes sobre operações da PRF

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral disse que eleitores só sofreram com atrasos de inspeções

Da redação

Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), explicou em coletiva de imprensa que nenhum eleitor foi afetado ou deixou de votar neste domingo (30) devido às operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas federais em diversos estados, a maioria no Norte e Nordeste. 

Segundo o ministro “nenhum eleitor foi impedido de votar” e que houve um conflito entre as operações realizadas pelo diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, e as determinações de Alexandre de Moraes para a polícia não prejudicar o trânsito de eleitores neste segundo turno. 

“Foi determinado à PRF que não fizessem operações que prejudicassem o transporte público dos eleitores, para evitar qualquer atraso ou principalmente que os eleitores pudessem chegar ao local de votação. O diretor da PRF, editou uma ordem de serviço, que todos viram, que não fosse conflitante as operações baseado no código de trânsito brasileiro, fossem realizadas”, explicou. 

Ele explicou que houve o conflito com o diretor-geral, que veio explicar a questão e que as operações foram realizadas segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Ele explicou que ônibus com pneu careca ou com problemas eram parados, mas não deixaram de seguir viagem.

Durante a coletiva, Alexandre reiterou que em nenhum caso, os eleitores foram impedidos de votar. “As informações dos tribunais regionais, das polícias federais, não há nenhum eleitor que voltou para a origem por causa das operações. Então, não há nenhum prejuízo aos eleitores”, pontuou. 

Ao ser perguntado sobre ações da PRF em que carros de passeio eram parrados por agentes, Alexandre voltou a elogiar a determinação de transporte ampliado nos estados e que o segundo turno pode ter menos abstenções por isso. “Não verificamos nenhum outro tipo de obstáculo. Devemos lembrar que no primeiro turno não tivemos transporte gratuito, o transporte foi ampliado para o segundo turno, o que pode gerar um número maior de eleitores ou menos abstenções”, indicou. 

Ele também explicou que não proibiu a PRF ou a PF a fazerem operações. “Em relação à polícia federal, não houve nenhuma determinação que operações não fossem realizadas, houveram operações que evitassem que a polícia federal evitasse que fosse envolvida em questões políticas”, explicou. 

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