O passageiro mineiro que precisou utilizar o metrô de Belo Horizonte na manhã deste domingo (30), que acontece o segundo turno das eleições, se surpreendeu ao perceber que o transporte público estava cobrando a tarifa após decisão judicial liberar o passe livre.
Segundo a justiça, o transporte público de BH, o que inclui ônibus e metrô da cidade, era para ter gratuidade das 7h da manhã às 18h para o passageiro que apresentasse o título de eleitor. Porém, o transporte sobre trilhos não cumpriu a decisão e cobrou a tarifa mesmo que os passageiros mostrassem o documento.
A empresa que administra o metrô de Belo Horizonte, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) foi notificada por volta das 10h50 após a Justiça tomar conhecimento da cobrança tarifária e passou a ofertar a gratuidade. Na prática, os usuários pagaram passagem de R$ 4,50 das 07h até esse horário
Na decisão, o juiz Vagmar Alberto Silva disse que “se Belo Horizonte deixasse de prestar o serviço de transporte público durante o pleito, estaria estimulando que os cidadãos não participassem da festa da democracia”.
Em nota, a CBTU-MG disse que foi notificada de forma oficial às 10h50 da decisão sobre a gratuidade no transporte metroviário neste domingo de segundo turno de eleições e cumprirá na íntegra a definição da Justiça Judicial. Além disso, a empresa esclarece que após às 18h, o metrô retornará ao valor da passagem habitual, de R$ 4,50, para todos os usuários.
Segundo informações da Band Minas, os ônibus de Belo Horizonte não estão cobrando passagem dos usuários do transporte público desde às 7h, seguindo a decisão judicial.