Para Márcio França, do pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, há “99% de chance” de Geraldo Alckmin ser candidato à vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022.
A afirmação do ex-governador de São Paulo foi feita nesta sexta-feira (10), no início da série de entrevistas com pré-candidatos ao governo do de São Paulo feita pela Rádio Bandeirantes.
"A ideia foi do Haddad, um pouco do [Gabriel] Chalita. O que acontece é que o presidente Lula, eu suponho, percebeu um homem experiente, vivido, que estava meio solto na história era o único nome nacional fora das negociações. Lembrou, fez a sugestão e começou a dar sinais", disse França, que garantiu não ter sido procurado pelo partido sobre a possibilidade de ele ser o vice na aliança com o PT.
O cenário aconteceria caso Alckmin não aceitasse o convite para se filiar ao PSB para viabilizar a aliança com a chapa petista. França aponta que, nas análises do partido, as intenções de voto em Lula na chapa com o ex-governador cresceriam até 5 pontos em São Paulo.
Na avaliação de França, a disputa do ano no estado de São Paulo vai girar em torno de quatro candidatos: ele, o adversário do PT, Rodrigo Garcia, do PSDB, e o atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, aliado do presidente Jair Bolsonaro. Também disse que conta com o apoio de Alckmin para a candidatura paulista.
O pré-candidato fez vários ataques a Doria, que o venceu na disputa do governo estadual em 2018, criticando aumentos em produtos do ICMS.
Ele ainda defende que a Polícia Civil seja atrelada à Secretaria de Justiça, enquanto a Polícia Militar seja ligada à pasta da Segurança Pública. Também disse que é possível abrir as escolas durante fins de semana e feriados, como forma de compensar o tempo perdido por conta da pandemia e disse que o governo tem dinheiro em caixa para dobrar os salários dos profissionais da educação.