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Marçal teve 'traumatismo na região do tórax e no punho, sem complicações', diz hospital

Candidato deu entrada em unidade de saúde após ser agredido por Datena durante debate

da Redação

Marçal teve 'traumatismo na região do tórax e no punho, sem complicações', diz hospital
Renato Pizutto/Band

Pablo Marçal recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (16) após sofrer “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas”. O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB deu entrada na unidade na noite do domingo (15), após ser agredido com uma ”cadeirada" pelo adversário José Luiz Datena (PSDB) durante o debate promovido pela TV Cultura. 

Segundo informações do boletim médico, Marçal foi liberado depois de ser "avaliado pelas equipes de clínica médica e de ortopedia”. O documento é assinado por Dr. Luiz Francisco Cardoso, Diretor de Governança Clínica, e Dra. Marina Sahade, Vice-Diretora Clínica. 

Cadeirada em debate

A confusão no debate aconteceu após uma provocação de Marçal, que questionou quando Datena desistiria da candidatura à prefeitura e proferiu acusações. 

"Espero que Deus lhe perdoe. Você me pediu perdão anteontem. Eu te perdoei”, afirmou Datena, que, posteriormente, mostrou prints dos pedidos de desculpas que havia recebido do adversário. 

Em seguida, Marçal disse que Datena “não é homem” e o chamou de “arregão”, momento em que foi atingido pela cadeira. 

O tucano afirmou em seguida, por meio de nota, que errou, mas não se arrepende da atitude.

“Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário”, declarou no comunicado. 

“Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto”, completou Datena. 

Marçal, por sua vez, gravou um vídeo quando estava no hospital e disse que, se o agressor tivesse sido ele, estaria preso ou teria a candidatura cassada.

“Se fosse eu, estava preso. Se seu tivesse dado cadeirada em alguém, ia ter cassação, tudo”, afirmou. 

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