O ex-presidente Lula (PT) afirmou que um dos seus principais objetivos, caso seja eleito, é pacificar, durante entrevista ao Jornal da Nacional, da TV Globo, nesta quinta-feira (25).
“O Bolsonaro está ganhando do fazendeiro porque está liberando arma, tem gente que acha que é bom ter arma em casa, que acha que é bom matar alguém, não, o que nós queremos é pacificar esse país", afirmou.
O candidato do PT também fez críticas ao orçamento secreto do governo e afirmou que os governadores estão reféns de emendas secretas.
"Hoje não é só o presidente da república, não. Os governadores do estado estão refém dessas emendas secretas também. Porque antigamente o deputado ia conversar com o governador para fazer a aplicação de verba. Hoje os deputados não conversam mais. Tem deputado liberando R$ 200 milhões, R$ 150 milhões, R$ 100 milhões. Isso é um escárnio. Isso não é democracia", disse.
Questionado sobre os escândalos de corrupção em seu governo, o candidato disse que criou os mecanismos necessários para a identificação e combate à corrupção e criticou a operação Lava Jato.
“O que foi o equívoco da Lava Jato? É que a Lava Jato enveredou por um caminho político delicado. A Lava Jato ultrapassou o limite da investigação e entrou no limite da política. O objetivo era o Lula. O objetivo era tentar condenar o Lula”, afirmou.