“Lula e chuchu vai ser prato predileto em 2022”, diz Lula em evento com Alckmin

Apesar da aliança contra Bolsonaro, em 2014, Lula chamou Alckmin de “picolé de chuchu” para compará-lo a algo insosso

Por Édrian Santos

No lançamento da pré-campanha da chapa Lula-Alckmin, neste sábado (07), em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suavizou críticas sobre a aliança com o ex-governador Geraldo Alkmin (PSB) ao brincar com a combinação alimentícia de “lula com chuchu”. Para o petista, esse será o prato da moda em 2022.

“Saio daqui na expectativa de que vamos comer chuchu com lula”, ironizou Lula. “Lula e chuchu será o prato predileto em todo o ano de 2022. Esse prato se tornará o prato da moda no Palácio do Planalto a partir das eleições”, continuou.

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Mais cedo, Alckmin também citou o prato. Para ele, “lula é um prato que combina com chuchu”. O termo referente à verdura era direcionado como algo pejorativo ao ex-governador. Em 2014, o próprio ex-presidente já o chamou de “picolé de chuchu” para comparar o atual pré-candidato a vice a uma pessoa “insossa”, sem graça.

“Eu não sabia do discurso do Alckmin nem ele sabia do meu. Vocês percebem que nós estamos pensando muito parecido. Vocês vão perceber que o prato chuchu e Lula será um prato extraordinário que vocês poderão começar a comer hoje, aqui em São Paulo. Voltando para os estados de vocês, comam bastante”, disparou Lula.

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PT oficializa pré-campanha da chapa Lula-Alckmin
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Em discurso, ex-presidente disse que Lula com chuchu vai ser o prato de 2022Carla Carniel/Reuters
Alckmin prometeu ser leal a LulaCarla Carniel/Reuters
Lideranças de PT, PSB, PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede estavam presentes no eventoCarla Carniel/Reuters
Evento aconteceu em São PauloCarla Carniel/Reuters
Dilma Rousseff esteve presente no eventoCarla Carniel/Reuters
Em discurso, Lula diz que não quer vingançaReprodução

O discurso do petista vai de encontro ao de Alckmin no que diz respeito à união de “forças democráticas” contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), mencionado por eles como “antidemocrático”.

“Queremos unir os democratas de todas origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais, de todos os credos religiosos para enfrentar a ameaça totalitária, o ódio, violência, discriminação e exclusão que pesam neste país”, prosseguiu o petista.

Alckmin menciona lealdade a Lula

No discurso de mais cedo, Alckmin reforçou o apoio a Lula ao dizer que será um parceiro leal e que nada o fará desistir da volta do petista à presidência da República. 

“Perante toda a sociedade brasileira, serei um parceiro leal, seriamente compromissado com o seu propósito de fazer do Brasil um país socialmente mais justo, economicamente mais forte, ambientalmente mais responsável e internacionalmente mais respeitado”, pontuou Alckmin.

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