No lançamento da pré-campanha da chapa Lula-Alckmin, neste sábado (07), em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suavizou críticas sobre a aliança com o ex-governador Geraldo Alkmin (PSB) ao brincar com a combinação alimentícia de “lula com chuchu”. Para o petista, esse será o prato da moda em 2022.
“Saio daqui na expectativa de que vamos comer chuchu com lula”, ironizou Lula. “Lula e chuchu será o prato predileto em todo o ano de 2022. Esse prato se tornará o prato da moda no Palácio do Planalto a partir das eleições”, continuou.
Mais cedo, Alckmin também citou o prato. Para ele, “lula é um prato que combina com chuchu”. O termo referente à verdura era direcionado como algo pejorativo ao ex-governador. Em 2014, o próprio ex-presidente já o chamou de “picolé de chuchu” para comparar o atual pré-candidato a vice a uma pessoa “insossa”, sem graça.
“Eu não sabia do discurso do Alckmin nem ele sabia do meu. Vocês percebem que nós estamos pensando muito parecido. Vocês vão perceber que o prato chuchu e Lula será um prato extraordinário que vocês poderão começar a comer hoje, aqui em São Paulo. Voltando para os estados de vocês, comam bastante”, disparou Lula.
O discurso do petista vai de encontro ao de Alckmin no que diz respeito à união de “forças democráticas” contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), mencionado por eles como “antidemocrático”.
“Queremos unir os democratas de todas origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais, de todos os credos religiosos para enfrentar a ameaça totalitária, o ódio, violência, discriminação e exclusão que pesam neste país”, prosseguiu o petista.
Alckmin menciona lealdade a Lula
No discurso de mais cedo, Alckmin reforçou o apoio a Lula ao dizer que será um parceiro leal e que nada o fará desistir da volta do petista à presidência da República.
“Perante toda a sociedade brasileira, serei um parceiro leal, seriamente compromissado com o seu propósito de fazer do Brasil um país socialmente mais justo, economicamente mais forte, ambientalmente mais responsável e internacionalmente mais respeitado”, pontuou Alckmin.