O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez campanha na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (11), de olho no voto evangélico.

A Baixada Fluminense é estratégica para Lula. No esforço para tentar virar votos e vencer Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro.

O ex-presidente perdeu em todos os 13 municípios da região, a segunda mais populosa do Estado. Lula iniciou por Belford Roxo a investida, sobretudo, pelo eleitorado evangélico. 

Participou de uma caminhada ao lado do prefeito da cidade, que também é presidente do União Brasil no Estado. Este é mais um apoio estratégico da campanha petista: Waguinho tem forte influência entre os evangélicos. A mulher dele, Daniela Carneiro, foi eleita a deputada federal mais votada no Rio de Janeiro com mais de 200 mil votos.

O ex-presidente pediu para a militância vestir branco, segundo ele, pela paz.

A orientação veio um dia depois de Simone Tebet (MDB), em conversas com integrantes da chapa, recomendar que o tradicional vermelho do PT seja menos usado, para, de acordo com a senadora, dar aos eventos um caráter pluripartidário.

O candidato a vice da chapa vai turbinar nesta semana as conversas com o mercado financeiro e empresários. Geraldo Alckmin (PSB) vai dizer que "para projetar o futuro, é necessário olhar para o passado". E que ele e Lula têm uma história de redução da dívida, estabilidade e credibilidade.

Lula assumiu com uma inflação de 12,5% ao ano. Em dois anos, ela caiu e se manteve sempre dentro da meta. 

Nesta quarta-feira (12), Lula faz uma caminhada no complexo de favelas do Alemão, no Rio, e à tarde segue para a Bahia.