Eleições

Haddad e Tarcísio trocam acusações e ignoram temas de SP em último debate

Candidatos ao governo de São Paulo falaram de vacinação, pandemia, salário mínimo e obras

Da redação

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Reprodução

Os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), que disputam o governo de São Paulo, deixaram de lado suas principais propostas para o estado e fizeram um confronto com acusações de fake news, além de ataques aos candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), em debate realizado pela TV Globo nesta quinta-feira (27).

Com liberdade para administrar o tempo para fazer perguntas, como no debate da Band do último dia 10 deste mês, Haddad e Tarcísio falaram de temas como vacinação, pandemia, salário mínimo e obras.

O petista começou o debate perguntando sobre vacinação das crianças em São Paulo e citou a atuação do governo federal durante a pandemia de coronavírus.

"Bolsonaro tomou muitas decisões equivocadas na pandemia. Prejudicou a moral, debochou de um patrimônio paulista, que é o Butantã. O governo fez pouco caso da pandemia", diz Haddad.

Tarcísio enumerou os feitos do governo federal, falou da compra de vacinas e respondeu Haddad sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças em São Paulo.

"A gente não precisa ensinar um pai e uma mãe a se vacinar. Ele sabe que tem que vacinar. Ele sabe que aquilo é saúde", diz Tarcísio.

Em outro momento, Tarcísio de Freitas falou de petistas que foram presos em decorrência de denúncias de corrupção nos governos de Lula e Dilma Rousseff. Já Haddad lembro do ex-deputado federal Roberto Jefferson, apoiador de Bolsonaro, que foi preso no último final de semana.

Caso Paraisópolis

No último bloco do debate, Haddad questionou Tarcísio sobre o tiroteio que aconteceu no bairro de Paraisópolis e o motivo de sua equipe ter pedido para o cinegrafista de uma emissora que estava presente no local apagar imagens.

"Se você tem uma imagem, que você acha que pode colocar em risco a vida de alguém, para quem você leva? Você apaga ou leva para alguma autoridade policial? É a autoridade que decide manter ou não em sigilo aquela imagem, esse procedimento que ele acabou de relatar é um absurdo", disse.

Tarcísio respondeu dizendo que a ação foi tomada devido a preocupação com as pessoas que estavam acompanhando sua comitiva.

"Esse colega, no final das contas que não tem nada a ver com a inteligência porque ele está afastado da Abin desde 2019, de servidor de carreira e licença para tratamento particular como prevê o estatuto dos servidores federais e ele pediu o seguinte apaga isso, apaga aqui, por preocupação com a segurança das pessoas, porque lá tinha equipe de comunicação, lá tinha outros profissionais porque a campanha vai acabar, mas a vida das pessoas continua”, afirmou.

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