Os dois principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto participaram de eventos para discutirem empregos e construção de casas populares. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou em meio a militantes do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), em São Paulo. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender as políticas econômicas do governo federal.
Lula critica Bolsonaro
Lula fez mais um aceno ao eleitorado fiel da esquerda. No discurso, o petista reforçou que, se eleito, priorizará a construção de moradias populares, além de partir para o ataque contra Bolsonaro.
“Nós temos que ficar com muito cuidado com as mentiras da família Bolsonaro porque foi assim que eles ganharam as eleições em 2018”, disparou Lula.
Bolsonaro defende políticas econômicas
Em evento para dar oportunidade para quem procura emprego, Bolsonaro disse que mentiroso é quem culpa o governo pela alta na inflação e nos combustíveis.
“Tem gente que acha que, se outra pessoa estivesse aqui [no governo], a gasolina estaria R$ 3. As consequências do ‘Fique em casa! A economia a gente vê depois’ está aí”, defendeu-se o presidente.
Ministros da ala política defendem que o provável vice de Bolsonaro, Braga Netto, da Defesa, não entre no PL, o partido do presidente. Eles avaliam que uma chapa “puro sangue” da sigla não agregaria. Progressistas e Republicanos estão na disputa pelo general.
Sergio Moro na Europa
Na Europa, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) defendeu que o Brasil é maior que a polarização política.
Ciro Gomes conversa com MDB e União Brasil
Já o ex-governador Ciro Gomes (PDT), em entrevista ao apresentador Datena, na Rádio Bandeirantes, destacou conversas com o MDB e União Brasil sobre a possibilidade de candidatura única da chamada “terceira via”. Por outro lado, mostrou-se reticente.
“Francamente, não acredito que desse mato saia cachorro. Eu aceito a convocação de diálogo para não dar qualquer pretexto de que sou um cara intransigente”, contou Ciro.
Doria nas últimas inaugurações
O governador João Doria (PSDB), de São Paulo, participou das últimas inaugurações. Ele entrega o cargo no dia 02 de abril, seis meses antes da eleição. A partir daí, dedicar-se-á exclusivamente à pré-campanha ao Planalto.