Eleições: Candidatos costuram últimas alianças antes de início de campanha

Lula se aproxima de André Janones e Luciano Bivar; Bolsonaro busca mais palanques regionais

Valteno de Oliveira

Eleições: Candidatos costuram últimas alianças antes de início de campanha
Reprodução

Enquanto a campanha eleitoral não começa oficialmente, os dois principais candidatos ao Planalto costuram as últimas alianças.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva costuram as últimas alianças enquanto a campanha eleitoral não começa oficialmente.

Na convenção do PSB que confirmou a aliança com Lula, Geraldo Alckmin foi a estrela. Ex-adversário do PT por mais de duas décadas, hoje ele é um dos principais aliados na estratégia do petista de voltar ao poder.

E além de Alckmin, Lula pode ganhar um novo aliado para fortalecer sua campanha em busca do Planalto. Luciano Bivar, do União Brasil, sinalizou ao partido que vai desistir de concorrer à Presidência em uma articulação que envolve apoio do PT e de Lula a ele, em Pernambuco, para concorrer como deputado federal. Com isso, parte do União Brasil poderá apoiar Lula já no primeiro turno.

O ex-presidente vai conversar ainda com o candidato do Avante, André Janones, que também poderá abrir mão da candidatura presidência.

Na briga com o petista, Bolsonaro investe em dois flancos: apressar a liberação dos recursos sociais para a população mais pobre e nos palanques regionais, onde fechou acordos importantes.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, conta com o apoio de Gilberto Kassab na aliança com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos). No Rio, estará ao lado do governador Cláudio Castro (PL) e em Minas Gerais trabalha para ter como aliado, Romeu Zema (Novo), líder nas pesquisas e candidato à reeleição.

Nesta sexta-feira (29), Bolsonaro (PL) foi à Goiânia, onde participou da convenção do PL, que confirmou o deputado federal Major Vitor Hugo ao governo de Goiás. Mas o presidente também tem o apoio de Ronaldo Caiado (União Brasil), candidato à reeleição e líder nas pesquisas.

Bolsonaro deu uma resposta irônica à carta em defesa do estado democrático de direito, que já tem mais de 400 mil assinaturas e será lida na Universidade de São Paulo no dia 11 de agosto. O presidente publicou um manifestante em favor da democracia com poucas palavras e assinado por ele.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.