Derrotado por João Doria nas prévias tucanas, o governador Eduardo Leite vai renunciar ao cargo. Ele ainda tenta se viabilizar candidato ao Planalto pelo PSDB. O governador paulista chamou o movimento de golpe.
Em um evento, Leite também afirmou que vai renunciar ao governo gaúcho e se colocar como opção para a disputa do Planalto, caso João Doria não suba nas pesquisas.
O governador de São Paulo reagiu à decisão de Leite e disse que as prévias valem.
“Qualquer outro sentimento diferente disso é golpe. Uma tentativa torpe, vil, de corroer a democracia e fragilizar o PSDB”, afirmou.
Aliados de Doria afirmam que agora a candidatura do governador paulista é questão de honra e que o tucano não pensa em desistir da disputa, mas se o fizer, deixou claro que será para qualquer outro nome da terceira via, menos pra Eduardo Leite.
O dia dos pré-candidatos
Lula (PT) segue negociando alianças nos estados. Renato Casagrande, do PSB, afirmou que uma chapa de Geraldo Alckmin com lula pode decidir uma eleição ideológica.
Jair Bolsonaro (PL) vai prestigiar a filiação dos ministros Tarcísio de Freitas e Damares Alves ao Republicanos, reforçando sua aliança com o centrão. Neste domingo (27), em um evento, o presidente atacou a oposição.
"O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita, é uma luta do bem contra o mal", afirmou.
Sergio Moro (Podemos) se encontrou com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar. O apoio do partido é visto por Moro como fundamental na estratégia de subir nas pesquisas.
Já Ciro Gomes (PDT) participou da filiação de deputados ao seu partido, no Rio de Janeiro.