Dia dos pré-candidatos: Moro e Doria cobram posição de Bolsonaro contra a Rússia

Ciro Gomes criticou promessa do governo de redução do IPI, e Lula se encontrou com Dilma

Da redação

A guerra entre Rússia e Ucrânia voltou a ser assunto entre os pré-candidatos à presidência da República neste sábado, 26. O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos), por exemplo, cobrou um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato a reeleição. 

Moro pede que Bolsonaro condene Rússia

Moro quer um posicionamento objetivo de Bolsonaro sobre invasão russa na Ucrânia, com uma condenação veemente ao governo de Vladmir Putin, presidente da Rússia.

“Quando você tem um país invadindo outro, é imprescindível que o Brasil tenha uma posição clara. Quem fala pelo Brasil, neste assunto, é o presidente da República. Não adianta o Itamaraty se posicionar”, pontuou Moro durante live em rede social.

João Doria critica Bolsonaro

O governador João Doria (PSDB), na mesma linha de Moro, criticou Bolsonaro e disse que o Brasil não assinou a carta da Organização dos Estados Americanos que condena a invasão russa, assim como as ditaduras cubanas e da Nicarágua.

Bolsonaro fala sobre Rússia

Pelas redes sociais, Bolsonaro disse que a posição do governo é a defesa da soberania, integridade territorial e autodeterminação dos países, o que já foi comunicado na última reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira, 25.

Bolsonaro, que esteve recentemente na Rússia, é aconselhado pelos ministros da ala política do Planalto a voltar a atenção para o Brasil. Nesse contexto, ministros esperam que a redução de 25% dos impostos federais (IPI) na chamada linha branca ajude a alavancar a popularidade de Bolsonaro em curto prazo.

Ciro Gomes critica redução do IPI

A diminuição do IPI prometida por Bolsonaro foi criticada pelo ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT). Para ele, a medida não passa de “pirotecnia”.

Lula encontra Dilma 

Já o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), ontem, reuniu-se com a ex-presidente Dilma. Segundo os bastidores da política, ela pressiona para participar ativamente da campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores.