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Datena ataca Nunes em debate e defende investimentos na segurança de SP

Candidato citou que atual gestão 'destruiu São Paulo' e que educação e saúde são prioridades

da Redação

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Renato Pizzutto/Band

O candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena, do PSDB, participou do debate realizado pela Band nesta quinta-feira (8). O apresentador falou das propostas de governo e defendeu investimentos para a segurança pública na cidade, que seria ponto chave para a melhora em outros setores da capital paulista, como a saúde e a educação. 

Ao chegar ao debate, Datena citou que o eleitor é o principal ator nas eleições. O candidato fez duras críticas às licitações e convênios da cidade, além do uso do dinheiro público por Nunes. 

"Não tenho medo de bala do PCC, tenho medo de termos gente como o atual prefeito que pode provocar um verdadeiro genocídio em filas de hospital, gente morando na rua passando frio, tenho medo é que um cidadão como esse administre a cidade de São Paulo guardando dinheiro para fazer obra eleitoreira que ele nem vai terminar", afirmou. 

Ao falar da reestruturação do Centro de São Paulo, Datena afirmou que o foco é a segurança pública. "Precisamos de segurança pública, que resolvemos com GCM, as polícias, com auxílio do estado e lei com os deputados", afirmou. Datena completou citando que o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), "arrasou a cidade, destruiu e não se pode atrair turismo, investimento ou coisa alguma". 

Seguindo no tema segurança pública, Datena pontuou que pretende aumentar o efetivo da guarda civil municipal. "Por mim, vou duplicar a GCM, armar a GCM e trabalhar com a Polícia Civil, Polícia Militar e até a Polícia Federal. A rua de São Paulo é do povo de São Paulo, bandido não tem vez", indicou.

Transporte público

Ao comentar sobre a mobilidade urbana na principal cidade do Brasil, Datena relembrou o escândalo das empresas de ônibus ligadas ao PCC. "Para você melhorar o transporte público, tem que ser transparente, não pode ter bandido, o que já está provado pelo Ministério Público que duas empresas de ônibus estão misturadas com o PCC", comentou. 

Cemitérios


As licitações do cemitérios tiveram desvio de R$ 20 milhões, quando mostramos isso, ele mudou a licitação. Para você enterrar uma pessoa em São Paulo, custava R$ 900, hoje é R$ 4 mil. Ele fez negócio com a morte do brasileiro, que não é respeitado nem na hora da morte por Nunes. 

Fila da saúde


Ao ser questionado sobre a saúde na cidade, Datena indicou que pretende aumentar a rede de unidades básicas de saúde e expandir o horário de funcionamento delas. 

"Minha proposta para a saúde é simples, ter remédios e unidades de saúde, que as UBSs funcionem mais duas horas por dia, se possível equipamentos de saúde funcionando 24 horas por dia nas subprefeituras, mais contratação de médicos que recebam adequadamente. Que se zere a fila de meio milhão de pessoas em São Paulo", afirmou. 

Bruno Covas


Datena, ao responder se continuaria com projetos da gestão de Ricardo Nunes, vice que assumiu a prefeitura após a morte de Bruno Covas, afirmou que projetos bons devem continuar, independente do lado político. Ele pontuou que a prioridade é seguir com os projetos educacionais e que Nunes não ampliou a rede de escolas e creches na cidade. 

"A educação é fundamental. Temos que ter educação desde o ensino infantil das creches à pré-escola, entregar a criança alfabetizada, ela ter segurança no entorno das escolas, nas creches, ter alimentação adequada, ter uma escola feliz, integrada e que tenha mais tempo de escolas com tempo integral, mais escolas com tempo integral", pontuou. 

"Pessoas desonestas"

Em um dos embates com Nunes, Datena foi questionado sobre áreas verdes em São Paulo. O apresentador pontuou que o atual prefeito tem atitudes criminosas com a cidade e que ele não respeita o plano diretor da capital paulista. "A gente gostaria de ter construções com áreas verdes, gostaríamos de ter mais parques na cidade, com licitações sérias e não entregar para qualquer um com suspeita de serem entregues como parques criminosos", indicou e completou:

"Queremos mais árvores, São Paulo é construída sem plano diretor, ocupada por pessoas desonestas, com áreas que deveriam resfriar a cidade e foram pessoas como o senhor que jogaram a cidade como está". 

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