Debate da Band tem troca de acusações de corrupção e defesa da mulher

Pool com Band, UOL, Folha de S.Paulo e TV Cultura contou com as presenças de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Da redação

A Band realizou neste domingo (28), às 21h, o primeiro debate entre candidatos à Presidência da República das eleições 2022. O evento aconteceu em formato de pool com a participação do UOL, Folha de S.Paulo e TV Cultura.

O encontro teve a mediação dos jornalistas Eduardo Oinegue Adriana Araújo e colocou frente a frente, pela primeira vez, os principais candidatos ao Planalto: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Ao longo de 2h40, os candidatos falaram sobre suas principais propostas para o país, mas não deixaram de lado as polêmicas com troca de acusações de corrupção, mentiras e divulgação de fake news. Os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) chegaram a bate-boca em relação ao valor do Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família. Bolsonaro também foi alvo de críticas de Simone Tebet e Soraya Thronicke pela postura adotada com mulheres.

Primeiro bloco

No primeiro bloco, os candidatos responderam a perguntas feitas por jornalistas da Band conforme sorteio definido anteriormente.

Os candidatos Felipe D’Avila e Soraya Thronicke responderam pergunta da jornalista Juliana Rosa sobre responsabilidade social e fiscal.

Felipe D’Avila

“Em nome da TV Bandeirantes, quero agradecer esse debate importante. Realmente esse é o maior problema. A economia brasileira está estagnada há mais de 20 anos. O Brasil não cresce, não aumenta geração de renda e emprego. E nós temos que conciliar sim com o gasto púbico, mas para fazer isso é preciso cortar desperdício da máquina pública. Mas gostaria de me apresentar. Eu sou Felipe, um cidadão como você, que vive do trabalho, de empreender, é dono de negócio, não vive da política e do governo. e estamos cansados desse estado caro e ineficiente que atrapalha a vida de todo mundo que trabalha, nós somos um dos países que mais cobra imposto. está na hora de ter gestão pública e para isso precisamos deixar de votar no menos pior.”

Soraya Thronicke

“Quero primeiro cumprimentar os candidatos que vieram. O comparecimento de todos é de extrema importância. É uma obrigação dos candidatos é um direito do eleitor conhecer todas as propostas. Não comparecer é um ato de covardia. Sou senadora do Mato Grosso do Sul. Não dependo do mundo político, eu sou política porque tenho uma proposta. Estive nestes últimos 20 anos assistindo a debates como esse. A minha esperança se renovava a cada quatro anos e depois só vinha decepção. Eu acho que realmente é muito chato ficar aqui escutando juridiquês e economês. Não vim para brigar com ninguém, não vim para duelar.  Nós temos uma solução para o nosso país: o imposto único federal. Nós trocaremos 11 impostos federais por um imposto só. No decorrer deste debate você vai conhecer mais sobre essa proposta inovadora e revolucionária.”

Simone Tebet e Jair Bolsonaro foram questionado por Eduardo sobre o clima de tensão nos três poderes.

Simone Tebet

“Boa noite a todos. Permitam-me antes de mais nada agradecer à imprensa, em nome da Band, em promover o debate que só fortalece a democracia, cumprimentar os candidatos e à candidata, e todos que estão nos acompanhando. É muito simples, a harmonia dos poder depende essencialmente de um presidente da República que saiba cumprir a Constituição e o seu papel. Nós hoje temos uma radicalização e uma desarmonia, em função de termos um presidente que ameaça a democracia e os valores democráticos a todo o momento, não respeita a imprensa livre, não respeita a independência do Supremo Tribunal Federal, do Poder Judiciário e do Poder Legislativo. A resposta é: precisamos trocar o presidente da República. Sem paz nós não vamos unir o Brasil, sem união nós não vamos voltar a crescer, gerar emprego, renda, para a população brasileira. A nossa candidatura, a candidatura do centro democrático, do MDB, do PSDB, do Cidadania e do Podemos, é uma candidatura que vai reposicionar o Brasil, que é a única capaz de garantir credibilidade, previsibilidade e segurança jurídica, como professora e como advogada, que respeita a Constituição e os demais poderes, está na hora de os poderes terem as suas funções. É a política que está judicializando o Poder Judiciário e frequentemente o Poder Judiciário acaba excedendo o seu poder. Nós vamos fazer a diferença e vamos pacificar o Brasil.

Jair Bolsonaro

“Assumi a presidência e escolhi meus ministros com critérios técnicos e sem ingerência política. Isso causou um desconforto por parte de alguns políticos e de alguns partidos como o MDB, por exemplo. Abalei a harmonia de alguns amiguinhos que davam banana para o povo brasileiro. Hoje vocês conhecem quem são os ministros e sabem a capacidade de cada um. Possíveis problemas com o supremo tribunal federal. É uma voz corrente, a ingerência e o ativismo político se faz no brasil. Um ministro agora pouco interferiu e mandou investigar um grupo de empresários. Isso não é trabalho do poder judiciário. Eu deu anistia a um deputado federal. Eu não tenho problemas com poder nenhum, com alguns ministro do STF que querem a qualquer preço interferir no poder executivo. A harmonia tem que existir e o respeito não falta da minha parte.”

Lula e Ciro Gomes responderam pergunta da jornalista Adriana Araújo sobre educação.

Lula

“Quero parabenizar a Bandeirantes por manter a tradição de fazer os debates políticos em época de campanha. Lamentavelmente a gente não tem informação do MEC para saber quantas crianças estão hoje com grau de educação muito abaixo do que deveria estar. Hoje nós temos dois tipos de estudantes, o que teve acesso a tablet e computador e os mais pobres que não conseguiram acompanhar e que ficaram sem ir para a aula. No ensino médio tivemos grande evasão. A primeira coisa que pretendo fazer se ganhar as eleições é logo no começo de janeiro convocar reunião com governadores e prefeitos das capitais para que a gente possa fazer um pacto de fazer uma verdadeira guerra contra o atraso educacional que a pandemia deixou e contra o atraso educacional de outras situações pelo corte de dinheiro que houve na educação. Eu quiuntupliquei o orçamento da educação porque acreditava que era necessário melhorar a educação. Lamentavelmente a educação foi abandonada nesse país.”

Ciro Gomes

“Boa noite a todos e todas, aos brasileiros, quero agradecer à Bandeirantes que lidera esse pool que nos dá oportunidade de debater, quero cumprimentar e desejar um boa noite aos meus ilustres oponentes, aos senadores e candidatos, e a todos os brasileiros eu devo dizer basicamente que essa pergunta parece uma escolha que Deus me deu. Por quê? Porque hoje o Ceará tem a melhor educação pública do Brasil e eu modestamente ajudei a produzir isso. Nós temos todos os indicadores de avaliação, 79 das cem melhores escolas públicas do Brasil, e já estamos encaminhando uma equação para esse prejuízo que a pandemia causou entre a comunidade escolar. Porém, vamos ter clareza. Eu vou fazer durante esse debate um esforço imenso para que a gente entenda que os problemas brasileiros de hoje não são problemas que nasceram agora. O descuido com a educação brasileira parece ser um projeto de governo. Portanto, nós precisamos transformar a educação pública em uma das dez melhores do mundo, em 15 anos. E, para isso, eu preciso dizer como. É mudar o sistema pedagógico. Trocar a decoreba por um ensino emancipador, que os sistemas digitais pedem, e precisamos reestruturar o modelo de financiamento. Se nós não mudarmos o modelo de financiamento da Educação brasileira, assim como da Saúde, de todas as grandes questões, será falsa toda e qualquer promessa sem conhecimento da realidade em que estamos atolados no Brasil. Eu quero pedir a todos que acompanhem nas minhas redes os detalhes dessa proposta".

Confronto direto

No confronto direto, os candidatos puderem fazer perguntas para os adversários. Cada um teve um minuto para fazer a pergunta. O candidato que respondeu teve um total de quatro minutos para administrar entre a resposta e a tréplica. Aquele que perguntou teve um minuto para a réplica. 


Jair Bolsonaro perguntou a Lula sobre corrupção e citou casos da Petrobras e também em obras na transposição do rio São Francisco.  Ciro Gomes perguntou para Jair Bolsonaro sobre fome e miséria no Brasil. Felipe d’Ávila perguntou para Ciro Gomes educação e corrupção no MEC. Soraya Thronicke perguntou para Simone Tebet sobre saúde pública. Lula perguntou para Felipe d’Ávila crescimento econômico. Simone Tebet perguntou para Soraya Thronicke sobre os problemas na educação brasileira.

Segundo bloco

No segundo bloco, jornalistas que integram pool de veículos do debate fizeram perguntas para os candidatos e escolheram que comenta.

O diretor executivo nacional de jornalismo da Band, Rodolfo Schneider perguntou sobre auxílios do governo e o teto de gastos ao presidente Jair Bolsonaro e escolheu que o ex-presidente Lula comentasse.

Bolsonaro respondeu que seu governo foi quem aumentou o valor dos auxílios e que manterá para o próximo ano, caso seja reeleito. Ele também pontuou que o PT foi contrário na votação do aumento do valor do Auxílio Brasil.

Lula disse que a manutenção dos R$ 600 do Auxílio Brasil não está na LDO enviada ao Senado Federal. Lula afirmou que, caso eleito, vai manter o auxílio com um projeto de crescimento econômico do país. O ex-presidente também citou as privatizações feitas durante o governo Bolsonaro.

A jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, fez pergunta sobre vacina para Ciro Gomes e escolheu Jair Bolsonaro para comentar.

A jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo, pergunta para o ex-presidente Lula sobre uma possível união do petista com Ciro Gomes em eventual segundo turno.

A jornalista Thays Oyama do UOL perguntou para Simone Tebet sobre feminismo e escolheu Soraya Thronicke para comentar.

A jornalista Thays Freitas, da Rádio Bandeirantes, fez pergunta para Felipe d’Ávila sobre o deslocamento da produção de grãos no Brasil e escolheu Simone Tebet para comentar.

Monica Bergamo - Folha de São Paulo pergunta para Soraya Thronicke sobre religião com comentário de Felipe D´vila.

Terceiro bloco

O terceiro bloco teve mediação dos jornalistas Leão Serva, da TV Cultura e Fabíola Cidral, do UOL. Os candidatos puderam fazer perguntas em confronto direito.

Simone Tebet começou perguntando para Jair Bolsonaro sobre falas machistas e ataques ao feminismo. 

Soraya Thronicke pergunta para Lula sobre tributos federais e economia. 

Ciro Gomes perguntou para Felipe d’Ávila sobre juros altos e dívidas no Serasa.

Jair Bolsonaro perguntou para Ciro Gomes sobre políticas para mulheres.

Lula perguntou para Simone Tebet sobre a pandemia de covid-19

Felipe D'Ávila pergunta para Soraya Thronicke sobre fundão eleitoral

Os candidatos voltaram a responder uma série de perguntas programáticas em ordem previamente sorteada, com um minuto para a resposta. 

Ciro Gomes e Soraya Thronicke responderam pergunta sobre armas

Ciro Gomes

“Arma só serve para matar, não serve para outra coisa. O presidente Bolsonaro militar treinado foi assaltado pelo fator surpresa em uma motocicleta e levou a arma dele. é um equivoco grosseiro. no interior do brasil em que não tem a polícia para chamar, eu concordo. eu, presidente da republica, sou um homem da paz, vou instrumentalizar a policia para enfrentar o contrabando de armas.”

Soraya Thronicke

“A gente fala em legítima defesa. Eu votei a favor da autodefesa, da possibilidade da pessoa ter no meio rural uma arma para se defender. Mas por que precisamos de tanta legítima defesa?  Nossa segurança pública está sucateada. Eu moro na fronteira. A gente sabe o quanto todas as forças de segurança do nosso país precisam de investimento e de autonomia. No meu governo vou dar autonomia para a Polícia Federal com mandato de dois em dois anos intercalado com o mandato do presidente para não ter interferência nenhuma.”

A jornalista Ana Estela de Souza Pinto, da Folha de São Paulo, pergunta para Lula e Simone Tebet sobre diversidade em cargos ministeriais.

Lula

“Olha, primeiro, eu não sou de assumir compromisso, de me comprometer a fazer metade, a indicar religioso, a indicar mulher, indicar negro, indicar homem. Ou seja, você vai indicar as pessoas que têm capacidade pra assumir determinados cargos. Eu tenho o orgulho de ter indicado o primeiro negro pra Suprema Corte. Eu tenho o orgulho de ter indicado a Cármen Lúcia pra Suprema Corte. E poderia indicar muito mais. Pode até ter maioria mulher. O que não dá é pra você assumir o compromisso numericamente. Ou seja, você pode ter maioria de mulheres, pode ter maioria de mulheres no Congresso, você pode ter maioria de mulheres no Senado. Eu fui no México agora, na Câmara dos Deputados, as mulheres têm maioria no Senado. Deus queira que tenha condições de colocar mais da metade pra ser da Suprema Corte. Eu acho que é plenamente possível fazer isso, mas eu não vou assumir compromisso de que eu tenha que ter determinada pessoa obrigatoriamente porque se não for possível, passarei por mentiroso.”

Simone Tebet

“O candidato Lula não pode assumir esse compromisso. Não quer assumir esse compromisso. Mas eu já o fiz. A primeira coisa que fiz quando lancei a minha candidatura, e foi homologada pelo meu partido, foi dizer que o meu ministério será paritário entre homens e mulheres, sim. Basta haver competência e experiência administrativa. Isso nós sabemos que as mulheres têm. Nós temos condições de colocar 50%. E mais, nós teremos participação de negros. Mas há um terceiro requisito que eu divirjo do ex-Presidente. O meu ministério terá paridade de mulheres e homens. Terá negros. Mas não terá ninguém envolvido em escândalo de corrupção, mesmo que seja do meu partido, que esteja envolvido em escândalos de corrupção, não será ministro de Estado.”

A jornalista Fabíola Cidral, do UOL, perguntou aos candidatos Jair Bolsonaro e Felipe D’Avila sobre violência contra a mulher.

Felipe D’Avila

Parte disso é impunidade que nós precisamos combater com a Justiça que faça a lei ser cumprida e replicar as boas políticas existentes. A política da Força da Maria da Paz, uma força importante. Aumentar as políticas voltadas para combater crimes dessa natureza. O que o Brasil precisa fazer não é inventar mais políticas públicas, tem que cumprir a lei. Se ficar inventando toda hora política pública nova e não cumprir a lei, o Brasil não evolui. A lei tem que ser igual e valer para todos.

Jair Bolsonaro

“Os números têm demonstrado que, desde quando assumi, o número de mortes violentas, incluindo arma de fogo, obviamente, tem diminuído no Brasil. E nesse universo, que tem diminuído o número de vítimas no Brasil, estão as mulheres. Uma política universal que atinge a todo mundo. Ao você valorizar as mulheres, você diminui a violência, como, por exemplo, a titulação de terras, Auxílio Emergencial, entre outras medidas. A questão do voluntariado também praticado pela primeira-dama, cada vez mais conversando, de fato, com as mulheres. Estamos no caminho certo, não temos que inventar mais políticas. Se aparecer boas políticas, vamos adotá-las. Agora, não tem que se inventar, a solução está aí. O meu governo tem mostrado, na prática, que o número de mulheres mortas e violentadas têm diminuído.”

Considerações finais

Ciro Gomes

“Eu agradecer, antes de mais nada, a você que ficou acordado até essa hora. E eu preciso agradecer a você porque é assim que vamos achar juntos a saída para a mais profunda, grave e complexa e renitente crise da nossa história. Quero agradecer aos ilustres opositores. a Minha luta não é contra eles, mas sim contra o modelo econômico que é o mesmo há 25,30 anos no Brasil, que montou uma máquina perversa de transferir renda de quem produz e trabalha para o sistema financeiro. Nos últimos 12 meses o Brasil pagou R$ 500 bilhões em juros. Tudo que se gastou com educação e segurança não chega a R$ 300 bilhões. Eu peço uma oportunidade para mudar isso. Mudar o modelo de governança. É deprimente o nosso país ficar debatendo quem é mais corrupção, quem é menos corrupto. Eu lhe peço, com muita humildade, em nome do seu filho, de todos os pobres do Brasil, que me dê uma oportunidade. Quero um lugar na história de quem mudou o Brasil e deu uma oportunidade para todos.”

Lula

"Queria terminar minha participação me solidarizando à senadora Simone e à jornalista que foi agredida. Eu fui procurar um companheiro com a experiência de 16 anos de governo de São Paulo para me ajudar a governar esse país. Eu sei o que fiz, sei o que vou fazer, e por isso não entro no campo da promessa fácil porque sei o quanto é difícil. Meu amigo Ciro se esquece de dizer que quando eu cheguei à presidência o juro estava 26% e deixei com 10%. A inflação era 13% e deixei com 5%. O desemprego era com 12 e nós deixamos 22 milhões de empregos. Tive o prazer de indicar a primeira mulher candidata à presidência da República. Quando deixou o mandato o desemprego era 4,5%, padrão Finlândia, padrão Noruega. E depois o Eduardo Cunha e o Aécio Neves juntos no Congresso Nacional resolveram preparar o golpe que resultou num desastre. Ninguém falou que derrubaram uma mulher por causa de uma pedalada e não se derruba um cara por causa de uma motociata. Esse país vai fazer um julgamento histórico da presidenta Dilma e eu estou tranquilo porque eu pensei de falar de obras públicas que fiz mas é tão medíocre o  Brasil de obras hoje que não vou falar para não humilhar quem está governando o Brasil."

Jair Bolsonaro

“Deus, pátria, família e liberdade. Desculpem os demais candidatos, mas está polarizada as eleições. Quem o ex-presidiário apoiou no passado? Apoiou Chaves, apoiou Maduro. Para onde foi a Venezuela? Hoje, recebemos mais de 500 pessoas por dia, lá em Pacaraima, fugindo da fome, da miséria, da violência. Pesando em média 15 quilos a menos. E o Lula apoiou essas candidaturas. Olha para onde está indo a economia da nossa Argentina. O Presidente da Argentina, antes de ser Presidente, visitou o Lula, em Curitiba, na cadeia. E o Lula apoiou ele na Argentina. Hoje, 40% da população da Argentina está na linha da miséria. Lula apoiou o Presidente do Chile também, o mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs lá no Chile. Para onde está indo o nosso Chile? Lula apoiou também Petro, na Colômbia. Medidas dele: liberação de drogas, liberação de presos. Para onde está indo a nossa Colômbia? Também, o nosso prezado Presidente Lula apoiou, na Nicarágua, Ortega, que agora persegue cristãos, prende padres, expulsa freiras. Uma perseguição religiosa sem tamanho. E quando ele é questionado sobre isso, ele diz: "Não devemos meter o nariz em outros países". O que vai acontecer com o nosso Brasil se esse ex-presidiário voltar para a cena do crime, juntamente com Geraldo Alckmin, um homem religioso, católico, mas que resolveu cantar internacional socialista? É a União de tudo o que não presta no Brasil. Nós não merecemos isso para a nossa pátria.”

Simone Tebet

“Lamentável no país da fome, da miséria, do desemprego do desalento, temos dois candidatos falando do passado, alimentando o ódio e dividindo as famílias do brasil. O brasil é maior que Lula e Bolsonaro. mas nós vamos fazer diferente, vamos colocar as pessoas em primeiro lugar, vamos diminuir a desigualdade social e acabar com a miséria e a fome. Vamos impedir retrocesso no Brasil. Vou contar com a ajuda valorosa da minha vice-presidente Mara Gabrilli. Eu tenho experiência política, eu sou ficha limpa, eu sou mãe. Eu e Mara vamos resolver definitivamente os problemas das pessoas. Fui prefeita, governadora, senadora. Quero dizer que o brasil precisa verdadeiramente mudar. Precisa da alma das mulheres. E assim que juntos e juntas vamos, com coragem e amor mudar o Brasil.”

Soraya Thronicke

“Quero agradecer ao Grupo Bandeirantes, TV Cultura, UOL, Folha de S. Paulo pela oportunidade de estar aqui podendo debater o nosso país. Quero agradecer o União Brasil, maior partido do país, em nome do presidente Antônio Bivar e Antônio Rueda. Quero agradecer meu vice Marcos Cintra, um homem de exatas e eu de humanas, o perfeito equilíbrio para levar esse país adiante. Temos um projeto estruturante, um projeto real, que pode ser aplicado imediatamente com ele nós iremos ter um imposto só, iremos tirar o Imposto de Renda e o INSS de quem recebe até cinco salários mínimos. Essa proposta está madura e ela sim poder ser aplicada e eu desafio a qualquer pessoa para que debata essa proposta conosco. Para tirar o nosso país do atoleiro tem que ser traçado, tem que ser quatro por quatro, tem que ser 44. Chega de briga e de confusão, o Brasil precisa de paz, de união, precisa de alguém que cuida das pessoas. Eu ao lado de Marcos Cintra sou esse alguém. O que eu quero é resolver e trazer solução para sua vida. Eu saí da fila dos que reclamam para a fila dos que fazem. Eu critico, mas trago a solução.”

Felipe D’Avila

“Para mudar o Brasil, nós precisamos de um projeto de país, nós precisamos de gente competente, nós precisamos de gente com caráter, liderança e coragem para transformar o Brasil. Não é gente profissional da política, que só pensa em criar um estado pesado, cheio de privilégio para um monte de gente tirando mais dinheiro do nosso bolso, nós, que trabalhamos, que tocamos os nossos negócios, produzimos. O Brasil, para mudar, vocês viram aqui, não teve nenhuma conversa de como vai fazer a economia crescer. Sabe por quê? Porque só tem um jeito de a economia crescer: é tirar poder do Estado, dar mais poder para quem empreende, para quem gera riqueza. Tirar esse estado pesado que vem sufocando a gente há anos. A economia brasileira jamais vai voltar a crescer o Estado sendo gerado do jeito que é. Nós precisamos de gente com caráter e competência. E daí o exemplo que eu tenho orgulho do Partido Novo. Não precisa fazer política com Mensalão, orçamento secreto para dizer que isso é governabilidade. Nós não queremos essa governabilidade. Nós não compactuamos com essa governabilidade vergonhosa. Está aí o exemplo de Minas Gerais, Romeu Zema, um governo de gente impoluta, séria, competente, atraiu mais de 280 bilhões de reais em investimento paro estado, melhorou a saúde e a educação. Está o nosso prefeito Adriano Silva, em Joinville, a melhor cidade do Brasil, deu mais título de regularização fundiária em 11 meses do que em 11 anos na cidade. É gente que assume o poder pra resolver a vida daqueles quem produzem e geram riqueza. É assim que o Brasil vai voltar a crescer. Olhando para frente, tirando o Estado das costas e acreditando que é com caráter e liderança e honrando a política que nós vamos. Por isso, vote nos deputados do Novo, vote Felipe D'Avila.”

Cobertura Band Jornalismo

Reportagem e edição: Bruno Soares, Camila Corsini, Edrian Santos, Emanuele Braga, Evandro Almeida, Eduardo Adante, Larissa Zapata, Karina Crisanto, Leonan Silva, Michelle Marques e Narley Resende
Coordenação: Luciano Dorin, Marcelo Neves e Paulo Guilherme
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