"Crime comum”, diz Garcia sobre tiroteio perto de Tarcísio

"Tudo leva a crer que foi uma coincidência", afirmou nesta terça-feira (18) o governador de São Paulo

Com Rádio Bandeirantes

Rodrigo Garcia em evento da prefeitura de São Paulo nesta terça-feira (18)
Reprodução / Youtube / Prefeitura de São Paulo

O governador de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB) voltou a se pronunciar sobre a troca de tiros em Paraisópolis durante ato de campanha do candidato ao governo do Estado Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

Segundo o governador, “aparentemente, tudo leva a crer que foi uma coincidência, um crime comum, mas a polícia não descarta nenhuma linha de investigação”. 

“Ainda é muito cedo para uma conclusão e veredito, e todas as hipóteses estão sendo avaliadas”, disse. Garcia participou nesta terça-feira (18) junto com o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), da solenidade de assinatura da autorização para a construção do novo Centro de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública. 

A obra será executada por meio de Parceria Público Privada e faz parte do projeto de revitalização da área central da cidade, na Nova Luz.

Versão de atentado prosperou na internet

A versão de que a campanha do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) sofreu um ataque em Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista, predominou nas redes sociais, segundo levantamento do instituto Quaest Pesquisa divulgado nesta terça-feira (18). 

Policiais militares ouvidos pelo UOL apontaram que a comitiva de Tarcísio de Freitas não era o alvo dos disparos ocorridos a mais de 100 metros de onde ele estava, em Paraisópolis, durante visita à comunidade nesta segunda-feira (17). Mas as declarações iniciais dadas pelo próprio candidato e a exploração eleitoreira do caso pelo bolsonarismo estimularam ficções.

O próprio Tarcísio colaborou para essa situação ao afirmar que "fomos atacados", apesar de nenhum disparo ter atingido o local onde estava. Depois mudou o discurso para "ato de intimidação", mas sua postagem no Twitter com a primeira acusação segue viralizando na manhã desta terça. O governo de São Paulo diz que não é possível falar em "atentado". 

O evento gerou uma guerra de narrativas com alto nível de viralização nas redes sociais, estimulando 253 mil menções por 67 mil usuários únicos em pouco mais de 7 horas.

Contrariando a versão oficial da PM-SP, a versão de que teria ocorrido um atentado cometido pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ganhou força entre os apoiadores de Tarcísio. Em menor grau, também investiram na associação com o PT ou o candidato Fernando Haddad (PT), adversário de Tarcísio na corrida pelo governo de São Paulo. 

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.