Guilherme Boulos, deputado federal e candidato à prefeitura de São Paulo pelo Psol, trocou ataques com adversários durante o debate realizado pela Band, nesta quinta-feira (8). Quando apresentou propostas, ele destacou Marta Suplicy (PT), ex-prefeita e candidata a vice na chapa dele.
Discussão com Pablo Marçal
Boulos ganhou um direito de resposta depois que sofreu ataques de Pablo Marçal (PRTB). Ele aproveitou este momento para divulgar uma sentença de condenação do adversário.
"O Pablo Marçal disse que sai da disputa se alguém apresentar a sentença de condenação dele, que a Tabata disse, que é verdadeira. Foi condenado por formação de quadrilha, por fraude bancária. A gente está subindo agora na rede social a cópia da condenação por 4 anos de cadeia, lá em Goiás. Espero que cumpra a palavra e saia da disputa, a não ser que não cumpra a palavra e mostre o charlatão que é", atacou Boulos, que divulgou uma sentença nas redes sociais, cerca de dez minutos depois.
Marçal afirmou que aquela condenação prescreveu. Boulos descreveu o adversário como “psicopata”.
Ataque contra Nunes
Boulos acusou Ricardo Nunes de beneficiar um amigo pessoal, Pedro José da Silva. "Você deixou de dizer que Pedro Jose da Silva é seu compadre e que recebeu 10 contratos em obras sem licitação. Você escolheu a empreiteira do seu compadre",
Em defesa, Nunes disse que Pedro já teve contratos com outras gestões de São Paulo.
Marta Suplicy
Ao falar de propostas, Boulos lembrou de Marta Suplicy diversas vezes. Ela foi a criadora dos CEUs (Centros Educacionais Unificados), modelo que Boulos pretende desenvolver.
“O atual prefeito, Ricardo Nunes, foi o único, desde a Marta, que não entregou nenhum CEU. Tinha 12 no plano de metas dele. Iniciou a obra de 5”.
O deputado também prometeu escola em tempo integral para todas famílias nos ensinos infantil e fundamental.
Saúde pública
“Sou filho de pais médicos. Meus pais são do SUS. Conheço isso desde criança e tenho compromisso de tratar as pessoas com dignidade. Hoje você vai na UBS. Eu fui na UPA em Itaquera e vi. A gente vê faltar remédio, faltar médico. São 12 horas na fila, isso é desumano, Vou fazer o Poupatempo da saúde. Tenho ao meu lado o criador do Poupatempo para tirar isso de papel. Levar 16 centros policlínicos onde mais falta. Esse vai ser o Poupatempo para acabar com o estrago feito pela atual gestão”.