O presidente Jair Bolsonaro anunciou que vários ministros serão candidatos nas eleições neste ano, o que vai mexer com boa parte do ministério.
"Temos previsto no momento que 11 ministros devem disputar a eleição. Obviamente vamos ter ministérios tampão. Nada decidido ainda com ninguém, até para evitar ciumeiras”, disse em Porto Velho, após reunião com o presidente do Peru, Pedro Castillo.
O ex-presidente Lula, pré-candidato do PT, trabalha para convencer os possíveis aliados Márcio França, do PSB, e Guilherme Boulos, do PSOL, a apoiarem Fernando Haddad paro governo de São Paulo.
O argumento é de que Haddad está bem posicionado e pela primeira vez a esquerda poderá chegar ao Palácio dos Bandeirantes, dominado pelos tucanos há mais de 20 anos.
Lula também estaria disposto a oferecer o Ministério da Agricultura para Geraldo Alckmin, caso o ex-tucano saia como vice na chapa petista.
Alckmin não perdeu tempo: publicou vídeo numa rede social capinando mato num sítio. Ele disse que é o passatempo favorito para colocar as ideias em ordem.
Simone Tebet, do MDB, anunciou Elena Landau como coordenadora do programa econômico da campanha dela. A economista foi diretora de privatizações do BNDES, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Cidadania é cortejado por vários partidos para formar uma federação. Mas o partido tem pré-candidato, o senador Alessandro Vieira, que hoje reafirmou o desejo de disputar a eleição.
Quando você analisa as pesquisas de hoje, eu estou em empate com João Doria. João Doria governador de São Paulo, puxou a campanha de vacinação, está na TV todos os dias e tem um partido muito maior.
Doria não respondeu à provocação. O governador voltou a destacar que a economia de São Paulo cresce cinco vezes mais que a do Brasil.