Band Verifica: conheça os candidatos ao Senado em São Paulo

O maior colégio eleitoral do país promete ter uma briga acirrada pelo cargo. Veja perfis dos 11 candidatos

Band Verifica

Band Verifica atuará nas eleições em São Paulo Divulgação/Band
Band Verifica atuará nas eleições em São Paulo
Divulgação/Band

Faltando pouco menos de uma semana para a Eleição 2022, o Band Verifica apresenta os principais candidatos ao governo de São Paulo. O maior colégio eleitoral do país promete ter uma briga acirrada pelo cargo. Nomes conhecidos da política nacional já estão em campanha. 

Aldo Rebelo (PDT)

Aldo Rebelo (PDT)

O ex-ministro Aldo Rebelo se filiou ao PDT no final de março. O partido se coloca distante da polarização envolvendo Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Rebelo é do mesmo partido de Ciro Gomes e não responde em qual candidato votaria em um possível segundo turno com os dois líderes das pesquisas.

Aldo Rebelo presidiu a Câmara dos Deputados após a renúncia de Severino Cavalcanti, em setembro de 2005. Ele ocupou a cadeia por 16 meses. No período, uma Emenda Constitucional reduziu o recesso parlamentar de três meses para 45 dias, além de abolir o pagamento aos deputados em casos de convocação extraordinária. Rebelo foi deputado por cinco mandatos e foi relator do Código Florestal. 

Rebelo foi ministro de pastas nos governos Lula e Dilma Rousseff. Ele foi chefe da Defesa (2015-2016), de Ciência e Tecnologia (2015), do Esporte (2011-2014) e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (2004-2005). 

Edson Aparecido (MDB)

Edson Aparecido (MDB)

Nome histórico do PSDB, Edson Aparecido deixou o partido em abril para se filiar ao MDB e se candidatar ao Senado. Pertencia ao ninho tucano desde 1988, ano de fundação da sigla. Sua trajetória começou em movimento estudantil. Historiador, ele foi assessor político do então ministro das Comunicações Sérgio Motta, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Edson Aparecido foi deputado estadual e federal. Ele trabalhou com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, sendo secretário da Casa Civil. 

Na Secretaria de Saúde da capital paulista, seu último cargo público, Edson Aparecido participou do combate à Covid-19 nas gestões Bruno Covas e Ricardo Nunes. Ele também colaborou para o processo de privatização da telefonia no país.

Márcio França (PSB)

Márcio França (PSB)

Formado em Direito, o ex-governador de São Paulo está no PSB desde 1988. Foi vereador de São Vicente, no litoral do estado, antes de ser prefeito por dois mandatos (1996 e 2000). Na sequência, ocupou o cargo de deputado federal por duas legislaturas, em 2006 e 2010.

Vice de Geraldo Alckmin, Márcio França assumiu o governo de São Paulo após Geraldo Alckmin renunciar em 2018 para disputar a Presidência da República. Tentou a reeleição no mesmo ano, mas perdeu para o tucano João Doria no segundo turno.

Em 2020, teve 13,6% dos votos na disputa pela Prefeitura de São Paulo e ficou fora do segundo turno. 

Marcos Pontes (PL)

Marcos Pontes (PL)

Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes foi o primeiro astronauta brasileiro a participar da Missão Centenário, em comemoração aos 100 anos do voo do 14-Bis, em 2006. Ele embarcou na nave russa Soyuz TMA-8 e ficou por uma semana na Estação Espacial Internacional. É embaixador honorário da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.

Engenheiro aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Marcos Pontes é mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia, Estados Unidos. 

No governo de Jair Bolsonaro, Marcos Pontes foi ministro de Ciência e Tecnologia (2019-2022). Com perfil mais moderado em comparação com Carla Zambelli, ele foi a aposta da chapa de Tarcísio de Freitas, candidato ao governo estadual. 

Janaina Paschoal (PRTB)

Janaína Paschoal (PRTB)

Janaina Paschoal ganhou maior notoriedade em 2015. Ao lado de Miguel Reali Júnior e Hélio Bicudo, ela foi autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Participou intensamente do processo. 

Advogada formada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1996, ela é professora de disciplinas relacionadas ao Direito Penal, Segurança Pública, Biodireito e Religião. Janaina decidiu entrar na política para ter mais voz. Foi eleita deputada estadual em 2018.

Em 2022, porém, Janaina Paschoal não tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que faz campanha para o ex-ministro Marcos Pontes. 

Ricardo Mellão (Novo)

Ricardo Mellão (Novo)

Advogado formado pela Universidade Mackenzie, Ricardo Mellão é especialista em Direito Administrativo e com MBA em Gestão Pública. Foi eleito deputado estadual por São Paulo em 2018. É titular na Comissão de Constituição e Justiça e Redação. 

Filho de João Mellão Neto, ex-ministro do Trabalho no governo de Fernando Collor, ele tem 37 anos.

Antônio Carlos Silva (PCO)

Antônio Carlos Silva (PCO)

Antônio Carlos Silva é um dos fundadores, membro da Executiva Nacional e presidente estadual do Partido da Causa Operária. Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária, ele defende a revogação da reforma trabalhista. Antônio Carlos Silva é professor da rede pública de ensino. 

Marco Antônio Azkoul (DC)

Marco Antônio Azkoul (DC)

Marco Antônio Azkoul é o candidato da Democracia Cristã ao Senado em São Paulo. Ele tem 64 anos e é advogado. Delegado de polícia, ele também é especialista Constitucional e tem pós-doutorado em Direito.

Luiz Carlos Prates (PSTU)

Luiz Carlos Prates (PSTU)

Luiz Carlos Prates representa a “Mancha Coletivo Socialista”. Do PSTU, ele é metalúrgico e siderúrgico. O candidato nasceu em Pitangueiras, no estado de São Paulo.

Tito Bellini (PCB)

Tito Bellini (PCB)

Professor e historiador, Tito Bellini é conhecido pela militância a favor do movimento operário e sindical. Liderou o Movimento Estudantil desde os 19 anos, entre 1995 e 2002. É candidato pelo Partido Comunista Brasileiro. 

Vivian Mendes (UP)

Vivian Mendes (UP)

Candidata pelo União Popular, a relações públicas Vivian Mendes faz parte da Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos pela Ditadura. O partido não fez coligações.