Arquivamento do caso do tríplex acirra os ânimos entre Lula e Moro

Os pré-candidatos à presidência voltaram a trocar acusações

Por Da redação

O arquivamento do processo do tríplex do Guarujá acirrou os ânimos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Sergio Moro (Podemos). Os pré-candidatos à presidência voltaram a trocar acusações.

No dia seguinte à decisão da justiça de arquivar o processo da Lava-Jato contra Lula envolvendo o tríplex, Moro divulgou um vídeo nas redes sociais e desafiou o ex-presidente a abrir as contas.

"O que é o Lula tem que fazer é explicar a história do tríplex... O Lula tem que abrir as contas das palestras lá que ele recebeu”, disse Moro.

Em uma mensagem direta a Moro, o ex-presidente disse que "quem era herói, está virando bandido". Lula participou neste sábado (29) da posse do novo presidente do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC. O petista criticou o que chamou de precarização das leis de trabalho --o PT fala em rever a reforma trabalhista de 2017.

"Nós temos a maior queda da massa salarial desde que o IBGE começou a medir salário nesse país. O trabalho está precarizado, a meninada nova tá ganhando metade do que o pai ganhava”, afirmou.

Em mais uma sinalização pra atrair o ex-tucano Geraldo Alckmin ao posto de vice de Lula, o PT prepara um carta aberta onde diz que o partido "quer construir pontes com aqueles que já estiveram do outro lado". Aliados do ex-governador de São Paulo afirmam que o veredito vem só em março.

Sem agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou neste sábado um evento no colégio militar de Brasília, onde a filha mais nova vai estudar.

Já a pré-candidata do MDB visitou uma comunidade em São Paulo. Simone Tebet criticou a polarização da disputa presidencial. “O Brasil não tem que ir pra esquerda ou pra direita, ir para leste ou o oeste. A bússola nos indica um norte. Andar pra frente: o Brasil precisa disso”.

E mais um pré-candidato foi anunciado: o Avante oficializou o nome do deputado federal André Janones. Ele classificou o combate à desigualdade social como a principal bandeira da campanha.

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