A 100 dias das eleições, Fachin diz que TSE acatou 70% das melhorias sugeridas

Edson Fachin, presidente do TSE, voltou a defender a realização de eleições limpas, seguras e transparentes

Por Édrian Santos

Edson Fachin, presidente do TSE, defende integridade das eleições
José Cruz/Agência Brasil

A 100 dias da eleição, o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a defender a realização de eleições limpas, seguras e transparentes pela Corte. A declaração do magistrado aconteceu no início da sessão plenária desta quinta-feira (23).

“Hoje, 23 de junho, faltam exatamente 100 dias para as eleições de 2022, que terão lugar no dia 2 de outubro. Aproveito este marco para reiterar que a Justiça Eleitoral está pronta e integralmente preparada para realizar eleições transparentes, limpas e seguras, como, aliás, temos feito ao longo de 90 anos”, pontuou Fachin.

O discurso de Fachin reforça a defesa do TSE contra declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre supostas fraudes eleitorais. Nas últimas semanas, o Ministério da Defesa e o próprio Ministério da Justiça intensificaram a participação do governo federal na apuração dos votos, inclusive houve a sugestão de uma contagem paralela.

“O TSE acolheu e implementou mais de 70% das propostas encaminhadas pelos membros da comissão de transparência eleitoral, cabendo somar que 25% delas estão sendo avaliadas pela sua factibilidade em relação às próprias eleições”, explicou o ministro.

Veja 10 melhorias acatadas pelo TSE

Na sessão de hoje, o presidente do TSE destacou melhorias implantadas pela Corte para garantir a confiabilidade da urna eletrônica e processo eleitoral. Veja 10 sugestões acatadas:

  1. 1. ampliação da etapa de inspeção dos códigos-fontes dos sistemas eleitorais de seis meses para um ano;
  2. 2. implementação do projeto-piloto de acesso externo do código-fonte dos sistemas eleitorais pela Polícia Federal, Universidade Federal de Pernambuco e Universidade de Campinas;
  3. 3. melhoria no Teste Público de Segurança com aumento da quantidade de inscritos e de duração;
  4. 4. aumento de 100 para 600 urnas auditadas no teste de integridade;
  5. 5. possibilidade de os partidos políticos indicarem urnas para o teste de integridade;
  6. 6. aumento de 3% para 6% o número de urnas submetidas à auditoria dos sistemas eleitorais;
  7. 7. ampliação dos números de instituições aptas a participarem das auditorias;
  8. 8. publicação automática dos Registros Digitais do Voto (RDV) e dos logs das urnas;
  9. 9. publicação dos boletins de urnas em tempo real, que antes eram feitos em até três dias;
  10. 10. as urnas terão a linguagem em Libras.

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