A Unidade de Auditoria Especializada em Petróleo, Gás Natural e Mineração (AudPetróleo) concluiu na época que apesar de a empresa declarar convergência com o Acordo de Paris, ainda não haviam sido definidas metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de Escopo 3 - emissões ligadas às operações da companhia, como matéria-prima adquirida.
A equipe técnica propôs recomendar à Petrobras que fossem definidas metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) que incluam o Escopo 3. Nesse tipo de emissão, a Petrobras representa a maior parte no setor energético, apontou o estudo.
A AudPetróleo ressaltou que o Plano Estratégico 2022-2026 da Petrobras estava prevendo emissões próximas de zero até 2050 para GEE de Escopos 1 e 2. Contudo, não foram identificadas, no mesmo plano estratégico, a "fixação ou o acompanhamento" de metas para emissões de Escopo 3.
"Entendo que as questões que foram objeto de ciência e recomendações pela equipe de auditoria encontram-se solucionadas, a exemplo da publicação do Plano de Transição Energética, ou encontram-se em implementação pela estatal", apontou o relator do processo votado hoje, ministro Augusto Nardes.