Durante apresentação a empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Caputo afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina vai cair aproximadamente 2,8% neste ano basicamente em razão do carregamento estatístico das contas nacionais.
Apesar disso, ressaltou, os salários, descontando a inflação, mostraram em outubro o mesmo nível de novembro do ano passado, mês anterior à posse de Milei. O ministro argentino assinalou que, como resultado do programa de ajuste feito no país para reequilibrar as contas públicas, a Argentina será o país que mais vai crescer nos próximos 30 anos.
Após herdar o que chamou "pior situação econômica da história", Caputo disse que cortes de 30% dos gastos públicos e o fim das emissões de moeda fizeram com que a inflação mensal na Argentina caísse de 25,5% para 2,7% desde o início do mandato. "Agora as coisas vão bem, e continuarão indo bem, porque existe uma política econômica muito mais responsável", afirmou o ministro aos empresários da indústria paulista.