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PIB cresce 1,4% no segundo trimestre, puxado por serviços e indústria

Apesar das chuvas no Rio Grande do Sul, a riqueza do país totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre, um avanço de 1,4% quando comparado ao período anterior

Por Édrian Santos

PIB cresce 1,4% no segundo trimestre, puxado por serviços e indústria
Reuters

O PIB brasileiro, a soma de todas as riquezas do país, cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, quando comparado ao primeiro trimestre, puxado pelo avanço dos setores de serviços (1%) e indústria (1,8%). Na contramão das altas, a agropecuária fechou no negativo (-2,3%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima das previsões do mercado, de 0,9%. O relatório do Itau, por exemplo, destacou o crescimento no setor de serviços, sob a ótica da oferta, enquanto a demanda traz o consumo das famílias e investimentos como fatores positivos.

Apesar das chuvas no Rio Grande do Sul, a riquezas do país totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre. No mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,4% registrados no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,0%, abaixo dos 16,8% do mesmo trimestre de 2023.

Indústria e serviços

Na comparação com segundo trimestre de 2023, o PIB avançou 3,3%. A Indústria (3,9%) e os Serviços (3,5%) cresceram no período, enquanto a Agropecuária (-2,9%) recuou.

O crescimento na Indústria se deve aos desempenhos positivos das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,2%), construção (3,5%) e das indústrias de transformação (1,8%).

Nos serviços, houve altas em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%), informação e comunicação (1,7%), comércio (1,4%), transporte, armazenagem e correio (1,3%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%), atividades imobiliárias (0,9%) e outras atividades de serviços (0,8%).

Agropecuária

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado em agosto, mostrou queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade em culturas com safras no segundo trimestre, como milho (-10,3%) e soja (-4,3%). Esses recuos suplantaram o bom desempenho de culturas como o café (6,6%) e do algodão herbáceo (10,8%), por exemplo.

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