Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em baixa de 0,35% (US$ 0,24), a US$ 68,30 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,30% (US$ 0,22), a US$ 72,09 o barril.
Segundo a Opep+, partir de abril os cortes serão gradualmente revertidos até setembro de 2026.
A decisão de adiamento mostra que o grupo está preocupado com um possível excesso de oferta e com a falta de cumprimento das metas por parte de alguns países membros, afirma Mukesh Sahdev, da Rystad Energy.
"O sinal geral para o mercado é construtivo e provavelmente evitará qualquer queda nos preços no curto prazo", diz ele.
A deliberação dá a Opep+ algum tempo, mas o cenário de fraca demanda global de petróleo significa que o grupo pode facilmente voltar a uma posição semelhante daqui a três meses, explica a Capital Economics.
O atraso restringirá o mercado global de petróleo em cerca de 0,5% da demanda e sustentará os preços na margem.
"Agora julgamos que o mercado estará mais ou menos em equilíbrio em 2025 como um todo, em comparação com nossa previsão anterior de um pequeno excedente", acrescenta a empresa de pesquisa econômica.
*Com informações da Dow Jones Newswires