Petróleo fecha em baixa, com reunião da Opep+ e estoques de gasolina dos EUA no radar

Por Agência Estado

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em baixa de 2,00% (US$ 1,40), a US$ 68,54 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,81% (US$ 1,31), a US$ 72,31 o barril.

Autoridades da Arábia Saudita dizem que o país provavelmente manterá os cortes em sua própria produção de petróleo, adiando ainda mais os planos de afrouxá-los, que já foram adiados duas vezes. "Eles não conseguirão colocar mais petróleo novamente em operação no próximo ano", disse uma autoridade saudita. Outro grande produtor, os Emirados Árabes Unidos, foi autorizado a adicionar mais barris ao mercado a partir de janeiro. E o Iraque e o Cazaquistão também estão pressionando a Opep+ a aumentar a sua própria produção, o que aumentaria ainda mais a oferta e provavelmente diminuiria os preços.

Segundo a Bloomberg, em novembro de 2024, a produção de petróleo da Rússia foi de 8,97 milhões de barris por dia, ligeiramente acima da meta estipulada no acordo com a Opep+, com um superávit de cerca de 24.000 barris diários. Esse volume está em conformidade com os compromissos da Rússia, que incluem compensações por superprodução anterior. O Rabobank lembra que o cumprimento dos cortes acordados tem sido um grande problema para a aliança, com vários membros que se pensa terem "trapaceado" ao produzirem mais do que os números acordados.

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 5,073 milhões de barris, a 423,375 milhões de barris na semana encerrada em 29 de novembro. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor, de 1,2 milhão barris. Já os estoques de gasolina aumentaram 2,4 milhões de barris, apesar do feriado de Ação de Graças, em comparação com as expectativas de um aumento de 200 mil barris.

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