Moedas Globais: dólar opera sem sinal único, com avanço sobre euro e recuo ante peso mexicano

Por Agência Estado

O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou em queda de 0,03%, a 106,048 pontos. Perto do fechamento de Nova York, o dólar subia 151,51 ienes, o euro caía a US$ 1,0557 e a libra avançava a US$ 1,2689.

A recente valorização do dólar é atribuída a um dinamismo econômico dos EUA em comparação com os seus pares, particularmente face a uma zona euro enfraquecida, à eleição de Donald Trump, cujas políticas anunciadas durante a campanha provam - pelo menos no curto prazo - apreciar para o dólar. Neste contexto, o Caixabank revisou sua previsão euro/dólar para 1,05 no final do ano, e uma subsequente depreciação gradual em direção à paridade no quarto trimestre de 2025, embora os riscos para esta previsão permaneçam elevados.

Ainda na zona do euro, o governo francês está pronto para fazer concessões ao parlamento sobre o orçamento, disse o ministro da Economia e Finanças da França, Antoine Armand, em entrevista à BFMTV. A declaração ocorre em meio a um impasse que está causando turbulência no mercado financeiro e ameaça derrubar o governo do primeiro-ministro da França, Michel Barnier. "Até agora, os problemas enfrentados pela França têm sido vistos pelo mercado como internos. Dito isto, existe o risco de que um agravamento dos resultados políticos e orçamentários possa desencadear o contágio através da zona euro. Isto iria se refletir no aumento dos rendimentos das obrigações e em um euro mais fraco", aponta o Rabobank.

O peso mexicano se valorizou ante o dólar durante a sessão desta quinta-feira, após Trump, dizer que teve uma "conversa maravilhosa" com Sheinbaum. Ao final da tarde, o dólar recuava a 20,4529, de 20,6249 da véspera.

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