O ministro Aloizio Mercadante assumiu, nesta segunda-feira (6), a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na solenidade de posse, estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), entre outras autoridades.
O nome de Mercadante foi aprovado pelo Conselho de Administração do BNDES ainda em janeiro deste ano, por unanimidade. O novo gestor da estatal já foi ministro de Dilma e, no atual governo, foi indicado por Lula. No discurso de posse, defendeu a integração regional na América Latina.
“O nosso desenvolvimento passa, necessariamente, pela integração da América Latina e pela parceria com países do sul global. O presidente Lula tem toda razão quando diz que o BNDES tem que ser um banco parceiro no desenvolvimento e integração regional”, pontuou Mercadante.
Lula já deixou claro que tem interesse em usar o BNDES para financiar projetos de países parceiros na América Latina. Inclusive, há a possibilidade de o governo brasileiro investir na construção de um gasoduto na Patagônia argentina que levará gás ao Rio Grande do Sul.
R$ 65 bi para micro, pequenas e médias empresas
Ainda enquanto discursava, Mercadante anunciava os planos do BNDES em apoiar, com R$ 65 bilhões, as micro, pequenas e médias empresas brasileiras.
“Vamos apoiar as micro, pequenas e médias empresas, as cooperativas de economia solidária com R$ 65 bilhões, por meio de crédito indireto do banco e alavancagem via garantias por crédito privado”, disse Mercadante na cerimônia de posse na presidência do BNDES.
Além de Mercadante, o conselho do banco também aprovou os nomes de Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio para comporem a diretoria. Elas se juntam aos diretores já nomeados, Alexandre Corrêa Abreu, José Luis Gordon, Nelson Barbosa e Luiz Navarro.