Segundo o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, o aumento da produção de 3,4 milhões bpd para os 3,6 milhões bps previstos em 2025 estará ligado, principalmente, à entrada em produção de novos navios-plataforma (FPSOs) no pré-sal.
Ele lembrou que, de 2025 a 2029, a Petrobras prevê a entrada de 12 novos navios, cada um capaz de incrementar a produção entre 180 mil bpd e 225 mil bpd. Outro fator de incremento seria o aumento de produção protagonizado por petroleiras independentes que têm recuperado campos maduros vendidos pela Petrobras no passado recente.
De acordo com as estimativas do IPB, apresentadas a jornalistas na sede do instituto, no Centro do Rio, a produção brasileira de petróleo deve chegar ao pico de 5 milhões bpd em 2030. Para os próximos 10 anos, até 2034, o IBP prevê um investimento próximo a US$ 180.
Arrecadação
Com relação a arrecadação com royalties, participações especiais e óleo lucro, o IBP prevê R$ 120 bilhões só em 2025 e R$ 600 bilhões no acumulado dos próximos quatro anos.
A maior parte virá de royalties, mas a parcela de óleo-lucro aumenta ao longo do período, enquanto a de participações apresenta leve encolhimento.
Exportações
Ardenghy destacou que, em 2024, o petróleo ultrapassou a soja como principal produto da pauta exportadora. As exportações do produto chegaram a US$ 42,8 bilhões de janeiro a novembro, e devem fechar o ano perto de US$ 50 bilhões.