Haddad contesta estudo do IPEA: “Série de questões a serem levadas em conta”

Para o ministro, o estudo não levou em consideração uma série de fatores

Da redação

Fernando Haddad
Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contestou o estudo feito pelo IPEA que aponta que o IVA - previsto na reforma tributária - pode ficar em torno de 28 % no Brasil e ser o maior do mundo. 

O imposto prevê agregar 5 tributos: 3 federais (IPI, PIS e Cofins); um estadual (ICMS); e um municipal (ISS), e vai taxar o consumo de bens e serviços no país. 

Se o porcentual for confirmado, o IVA brasileiro será superior ao da Hungria, de 27% - considerado hoje o maior do planeta. Por aqui, a alíquota será definida por lei complementar e a expectativa inicial era de que ficasse em torno de 25%. 

No entanto, segundo o IPEA, regimes especiais – com isenções e alíquotas reduzidas incluídas no texto – devem pressionar por um porcentual maior. 

Segundo o Fernando Haddad, o estudo traz um “alerta” sobre as exceções previstas na reforma tributária: “Tem uma série de questões que precisam ser levadas em contas para ser feita, calibrando isso de acordo com a transição. Então, começa em 26 com uma alíquota baixinha para ver o impacto. Agora é bom é bom ter isso tudo. Eu estou criticando não. É bom ter estudo”, disse

A reforma tributária está sob análise do Senado e deve sofrer alterações, o que a levará de volta à Câmara. 

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