Ele ressaltou que, se houver alguma surpresa no Congresso, será positiva. "Ninguém está pedindo para destruir arcabouço, o pedido é para reforçar", afirmou. Haddad disse também que "ninguém aqui está pregando fantasias", e que a ala econômica não age com soberba, mas, sim, com humildade. "Se preciso, revisaremos rota", disse. "Não mudo nada do que falei há dois anos; o crédito cresce a 10%, a receita também, e não aumentei impostos", salientou.
O ministro também falou da relação da Fazenda com o Banco Central ao reafirmar que trabalhou com o atual presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e deve seguir colaborando com o diretor de Política Monetária e presidente do BC no ano que vem, Gabriel Galípolo.
Os dados referentes às contas públicas, frisou, serão encaminhados ao presidente do BC.
Haddad alertou ainda que o quadro externo é mais desafiador, uma vez que o comportamento do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não veio como o esperado. "Precisamos ver qual será o orçamento do Fed", atentou o ministro, que também pontuou o cenário mais desafiador no âmbito interno.