
O aumento de 1,83% na gasolina resultou na maior pressão sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março. O subitem respondeu por uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para a taxa de 0,64% apurada pelo índice, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também figuraram no ranking de maiores contribuições sobre o IPCA-15 de março os subitens:
- ovo de galinha (alta de 19,44% e impacto de 0,05 ponto porcentual)
- café moído (8,53% e 0,05 ponto porcentual)
- passagem aérea (7,02% e 0,05 ponto porcentual)
- cinema, teatro e concertos (7,42% e 0,03 ponto porcentual)
- tomate (12,57% e 0,03 ponto porcentual)
Na direção oposta, o arroz foi o subitem de maior alívio sobre a inflação de março, com queda de 1,60% e contribuição de -0,01 ponto porcentual.
As demais principais influências negativas partiram de:
- pacote turístico (queda de 2,13% e impacto de -0,01 ponto porcentual)
- seguro voluntário de veículo (-1,09% e -0,01 p.p.)
- laranja-pera (-5,05% e -0,01 p.p.)
- contrafilé (-1,40% e -0,01 p.p.)
- alcatra (-1,69% e -0,01 p.p.)
- óleo de soja (-1,80% e -0,01 p.p.)
A alta de 0,64% registrada em março pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a taxa mais elevada para o mês desde 2023, quando subiu 0,69%.
A taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses passou de 4,96% em fevereiro de 2025 para 5,26% em março de 2025.