Fábrica do RN começará produção de roupas para a Shein em julho

Expectativa do presidente do Conselho da Shein na América Latina, Marcelo Claure, é abrir duas mil fábricas e gerar 100 mil empregos no Brasil

Da Redação

Fábrica do RN começará produção de roupas para a Shein em julho
Fábrica do RN começará produção de roupas para a Shein em julho
Reprodução/Shein

Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (29), a empresa chinesa de e-commerce Shein anunciou que vai começar a produzir roupas em uma fábrica da Coteminas em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, em julho. 

“A confecção das peças em território nacional vai usar a expertise de mais de quatro mil profissionais de oficinas de costura do interior do estado, em especial na região do Seridó. Em um primeiro instante, a aposta será em jeans, brim e malhas de algodão”, informou o Planalto. 

O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho da Shein na América Latina, Marcelo Claure, acompanhado da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e do presidente da Coteminas e da Fiesp, Josué Gomes, após encontro dos três com o presidente Lula. 

“Dois meses atrás, estabelecemos um compromisso com o Brasil, de trocar a fabricação para o mercado brasileiro, abrir duas mil fábricas e gerar 100 mil empregos. Estamos aqui para reafirmar o compromisso nesse projeto piloto no Rio Grande do Norte”, afirmou Marcelo Claure. 

Fátima Bezerra afirmou que é um reconhecimento ao potencial do Rio Grande do Norte, à qualificação da mão de obra do estado e à vocação para a indústria têxtil. “Isso trará aquilo que o povo mais deseja: emprego, renda e qualidade de vida”, completou a governadora, que estima a criação de outros quatro mil empregos no estado se a parceria atingir todo o potencial.

Segundo Marcelo Claure, a ideia é não só produzir e vender de forma regularizada e oficial mais de dois mil diferentes produtos em território nacional, mas transformar o Brasil num ponto de exportação para a América Latina. “Faz parte do processo de globalização da Shein”, explicou. 

“É um reconhecimento ao potencial do nosso estado, à qualificação de nossa mão de obra e à vocação que temos para a indústria têxtil”, afirmou Fátima Bezerra