Após a abertura dos negócios, o dólar chegou a cair até R$ 5,9740 (-0,55%) em meio à queda da divisa frente seis pares principais (DXY), que ainda persiste.
Os analistas financeiros afirmam que as contas públicas fragilizadas não permitem que os prêmios de risco cedam, o que levou também o Copom a elevar a Selic em 1 pp, a 12,25%, e contratar mais duas altas de 1 pp no início do próximo ano.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que buscará concluir a votação do pacote fiscal antes do recesso, destacando a viabilidade também de aprovar a LDO e a LOA no dia 19 ou 20 de dezembro. Mas, a intenção pode encontrar obstáculo na oposição. O apoio parlamentar à agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caiu 16 pontos desde julho, segundo a Think Policy. O governo fechou acordo com os militares para o envio do projeto de lei com medidas de ajuste fiscal que atingem as Forças Armadas.
O avanço de 0,14% do IBC-Br de outubro, na margem, deixou carrego positivo de 0,8% para a atividade no quarto trimestre de 2024. A herança para o ano é de crescimento de 3,5%, apurou o Projeções Broadcast.
Na França, o juro do OAT de 10 anos acelerou alta e renova máxima intraday acima da marca de 3%, após o presidente da França, Emmanuel Macron, nomear François Bayrou ao cargo de primeiro-ministro, segundo veículos da mídia local. Outros mercados tiveram reação mais tímida, com o euro e a Bolsa de Paris oscilando na mesma faixa e mantendo ganhos.
O dólar avança ante moedas emergentes, a libra e o iene com incertezas sobre os prometidos estímulos econômicos na China, apostas em manutenção de juros pelo Banco do Japão e dúvidas sobre corte de juros pelo Banco da Inglaterra, ambos na próxima quinta-feira.
Às 9h47, o dólar à vista subia 0,34%, a R$ 6,0270. O dólar para janeiro ganhava 0,81%, a R$ 6,0340.