O UBS BB revisou sua estimativa para a taxa Selic, ao final do ciclo, de 13,5% para 14,25% e informou acreditar que isso seja "suficiente para convergir a inflação para a meta de 3% no modelo do Banco Central".
Segundo relatório assinado pelo departamento de economia da instituição, chefiado por Alexandre de Azara, a decisão do Copom é positiva para a credibilidade da autoridade monetária, em um esforço para controlar as expectativas de inflação. "Nós esperamos também que tanto o câmbio quanto as expectativas de inflação apresentem menor volatilidade".
Investidores avaliam ainda a alta das vendas do comércio varejista no País de 0,4% em outubro ante setembro, na série com ajuste, segundo o IBGE. O resultado ficou perto do teto do intervalo de estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, de queda de 1,3% a alta de 0,5%, e mediana -0,2%.
No exterior, os juros dos Treasuries e o dólar ganham força, conforme os investidores seguem em compasso de espera pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) às 10h15, que pode cortar o juro em 25 pontos-base; e pela inflação ao produtor (PPI) dos Estados Unidos nesta manhã (10h30).
Às 9h23 desta quinta, o dólar à vista caía 0,96%, a R$ 5,8971. O dólar para janeiro caía 1,01%, a R$ 5,9045.