Desenrola: 1,5 milhão de brasileiros ficarão com o nome limpo na semana que vem

Os devedores com débito de até R$ 100 poderão limpar o nome na próxima semana

Da redação

Os devedores com débito de até R$ 100 poderão limpar o nome
Agência Brasil

Na próxima semana o programa de renegociação de dívidas do Governo Federal entrará em vigor. O Desenrola vai limpar o nome de pelo menos 1,5 milhão de pessoas. 

A afirmação foi feita pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinho. Ainda segundo o Secretário, o governo tem o compromisso dos maiores bancos do país para “desnagativar” o nome. 

Pelas regras do programa, os devedores com débito de até R$ 100, que poderão limpar o nome na próxima semana. A dívida seguirá existindo, mas os bancos afirmaram não usar essa débito para inserir os correntistas no cadastro negativo.

Faixas do Desenrola

A faixa 1 é para quem tem renda mensal de até dois salários mínimos, o que atualmente soma R$ 2.640, e ainda para devedores inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Para este grupo, a dívida não pode ultrapassar R$ 5 mil.

Também é necessário ter sido incluído no cadastro de inadimplentes no período entre 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022. Podem ser renegociadas todos os tipos de dívidas, incluindo as de consumo, como água, luz, telefone, varejo e bancárias e também as de empréstimo consignado. Essa faixa deve começar operar em setembro.

A faixa 2 atende aos devedores com renda mensal de até R$ 20 mil, que poderão aderir ao programa tanto pela plataforma gov.br, quanto por canais indicados pelos agentes financeiros. Eles poderão quitar as dívidas de forma parcelada, a partir de 12 prestações. Também é necessário ter sido incluído no cadastro de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022.

Para esse grupo, não podem ser renegociadas dívidas do programa dívidas de crédito rural; dívidas que possuam garantia, equalização de juros pela União, entidade pública ou aporte de recursos públicos; e dívidas que não tenham risco de crédito assumido.

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