Comerciantes e moradores do Arquipélago de Fernando de Noronha enfrentam desabastecimento de produtos como frutas, verduras e medicamentos. A situação ocorre em função da proibição de pouso de aeronaves turbojatos, que faziam o transporte dessas mercadorias.
A medida está em vigor desde 12 de outubro e dentre as duas empresas que realizavam operações de pouso na ilha apenas uma mantém o serviço, utilizando aviões menores.
Além disso, apesar do anúncio da recuperação da pista emergencial do aeroporto de Fernando de Noronha há 15 dias, as obras ainda não começaram. A Secretaria de Infraestrutura da ilha disse que reparos com concreto asfáltico devem ter início até a próxima segunda-feira (24).
Segundo o governo do estado, foi feita uma "mobilização de materiais e equipamentos". O trabalho de recuperação emergencial está orçado em R$ 1,2 milhões.
O governo também afirma que os reparos devem ser concluídos em até 60 dias e que uma requalificação completa do aeroporto deve ser realizada com um investimento de mais de R$ 60 milhões.