"O Congresso vai ter que fazer uma escolha. Não há dúvida", disse Pimenta, acrescentando que vai ser "responsabilidade" do Legislativo se não quiser aprovar.
Entre quarta e quinta-feira, 27 e 28, o governo anunciou um pacote de contenção de despesas junto à isenção do IR para a faixa salarial de até R$ 5 mil.
O ministro rebateu as críticas do mercado sobre a medida e o fato de o dólar ter chegado aos R$ 6, indicando que foi um "ataque especulativo". Segundo ele, basta "se debruçar sobre os números" para ver o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o equilíbrio fiscal. "Quem apostar contra o Brasil, vai perder", afirmou. Além disso, em sua visão, a "população está aplaudindo as medidas do governo".
Pimenta avaliou também que não houve "balde de água fria" com a declaração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a ampliação da isenção do IR depender de condições fiscais para se concretizar. "Ele Pacheco simplesmente repetiu aquilo que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse e que nós dissemos: para aprovar os R$ 5 mil, tem que ter uma compensação, tem que ter um equilíbrio fiscal", ressaltou.