‘Brasil vai crescer mais do que os pessimistas estão prevendo’, diz Lula

Durante reunião com ministros, Lula afirmou que não concorda com as projeções de crescimento do PIB abaixo de 1%

Da Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a trabalhar no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (3) após tratar uma broncopneumonia e se reuniu com ministros. Em discurso, Lula afirmou que não concorda com as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 1% para a economia do país em 2023. 

“Eu acho que o país vai crescer mais do que os pessimistas estão prevendo. Vai acontecer mais coisas no Brasil do que as pessoas estão esperando que vai acontecer. E vai depender muito, mas muito, mas muito da disposição do governo”, afirmou Lula. 

Para o presidente, o Brasil vai dar um salto de qualidade. “Eu disse para o Haddad que eu não concordo com as avaliações negativas do PIB vai crescer zero nao sei das quantas. Vamos ver o que vai acontecer quando a chamada economia micro, pequena e média começar a acontecer”, pontua. 

Para Lula, se os “pessimistas” ficam apenas lamentando o que acham que não vão acontecer e reforça que “ninguém vai investir em cavalo que não corre”. 

“Se você está em uma corrida de cavalo dizendo que ele é um ‘pangaré’, ninguém vai fazer nenhuma aposta. Então, o nosso papel é apostar que esse país vai dar certo e vai produzir mais do que aquilo que estão esperando”, acrescenta. 

Na próxima segunda-feira (10), o governo Lula completa 100 dias e Lula informou na reunião com ministros que devem anunciar um novo pacote de investimento para “o plano de trabalho” para o futuro da gestão. 

Agenda de Lula 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a trabalhar no Palácio do Planalto, a partir desta segunda-feira (3), depois de 10 dias em que tratou uma broncopneumonia, infecção dos brônquios. A doença adiou a viagem que petista faria à China em março.

Lula se reúne com diversos ministros, a exemplo do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alkmin (PSB), do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).