Ele reiterou a meta de emissões líquidas zero em 2050 e reiterou a meta de near-zero (quase zero) de emissões de metano em 2030.
"Alargamos a meta que tínhamos anteriormente, de forma que, até 2030, apesar de estar instalando um número grande de FPSOS novos, estamos nos comprometendo a ter um aumento de emissões líquidas zero", disse o diretor.
Hidrogênio
Para além dos esforços de descarbonização e dos esforços para tirar do papel projetos de geração e energia renovável, Tolmasquim disse que a Petrobras observa com interesse o mercado de hidrogênio. "Temos potencial enorme no Brasil para hidrogênio. Não tenho dúvida de que o Brasil será um polo de hidrogênio no mundo", disse.
Ele justificou que o País tem uma das energias renováveis de custo mais baixo do mundo, o que permitiria produzir hidrogênio verde a preços relativamente mais baixos, uma vez que 70% do custo do processo é com energia elétrica. "O mesmo aerogerador produz o dobro no Brasil do que na Europa. O mesmo potencial de um aerogerador onshore no Brasil é o de um offshore na Europa", comparou.
Ele lembrou que a Petrobras, graças às suas refinarias, já é uma grande consumidora de hidrogênio produzido a partir de gás natural e que só isso já justificaria investimentos em hidrogênio. Mas disse que a companhia olha para a Europa e outros países do mundo a fim de se tornar exportadora, o que teria "boas chances".