O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tomou posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços no final da manhã desta quarta-feira (4). Desde a campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falava que o ex-rival teria protagonismo no novo governo.
No discurso de posse, Alckmin destacou a necessidade de se aprovar a reforma tributária para o desenvolvimento da indústria. O ministro ainda informou que, na campanha, ao visitar fábricas de São Paulo, ouviu que as empresas anseiam pela simplificação tributária.
“O fortalecimento da indústria passa, invariavelmente, pela redução do custo Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios no país. Reforma tributária, neste contexto, é fundamental”, disse Alckmin.
Antes da posse, na última terça-feira (3), Alckmin se reuniu com membros do Confederação Nacional da Indústria, ocasião em que propôs um plano para a retomada do setor nos primeiros 100 dias do governo Lula. O vice-presidente foi recebido pelo presidente da entidade, Robson Braga de Andrade.
A avaliação da CNI é positiva em relação ao discurso de Alckmin na posse, haja vista a apresentação das 14 ações para fomentar a indústria brasileira apresentada pelo governo. Entre elas, destacam-se a aprovação da reforma tributária, o uso do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dar continuidade ao ingresso do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).