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Voluntários denunciam homem em situação de rua que usa cães para matar gatos no Flamengo

Segundo os relatos, a prática já acontece há cerca de dois meses

Por Guilherme Faria (sob supervisão)

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Gatos
Divulgação

Voluntários que atuam em um projeto que cuida de gatos no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, denunciam que pelo menos quatro animais foram mortos nos últimos meses. Segundo eles, um homem em situação de rua vai ao espaço no período da madrugada com cães que atacam os gatos que vivem na área.

Segundo os relatos, a prática já acontece há cerca de dois meses. No período, pelo menos quatro gatos foram mortos nos ataques dos cães, sendo duas nos últimos quinze dias.

O voluntário Bernardo Scofano afirma que a situação tem se intensificado nas últimas semanas.

Eu atuo ali no Parque do Flamengo junto com muitos outros voluntários, cuidando dos gatinhos que são abandonados, ali é um ponto comum de abandono. A gente alimenta, consegue adoção para eles, e há algumas semanas a gente tem vivido uma situação muito difícil, porque sempre, nas madrugadas de domingo para segunda, a gente tem sofrido ataques de cachorros, cachorros soltos que entram no parque. A gente já perdeu mais de quatro gatos, fora as hospitalizações.

Além das mortes, outros dois gatos estão hospitalizados. Um deles precisou amputar o rabo e pode precisar de cuidados permanentes pra urinar.

O voluntário Bernardo Scofano explica, ainda, que o grupo já não sabe mais o que fazer para interromper os ataques.

A gente está sem saber o que fazer, a gente já tentou levar isso ao poder público para que seja tomada alguma ação. A gente sabe que nessa história o algoz não é o cachorro, não são os cachorros dele, mas é uma situação insustentável. A gente fica um pouco perdido se isso tem que envolver o poder público municipal para recolher esses animais, através da subsecretaria, ou através mesmo da polícia.

Em nota, a Subprefeitura da Zona Sul confirmou que foi procurada pelos voluntários que cuidam dos gatos, mas explicou que, por se tratar de um caso de polícia, encaminhou a demanda para o batalhão da área, visando a apuração e solução para o caso.

Procurada, a Polícia Militar afirmou que um representante do batalhão da área participou de uma reunião com os voluntários, demonstrando apoio à causa.

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