O volume de vendas no Varejo teve alta de 3,8% na passagem de dezembro para janeiro. Segundo o IBGE, esse é o maior resultado desde julho de 2022. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (12). 

De acordo com a pesquisa, no primeiro mês de 2023, sete das oito atividades do comércio varejista tiveram taxas positivas, com destaque para o setor de tecidos, vestuário e calçados com aumento de 27,9%. A única área a apresentar queda foi de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria.

O gerente Pesquisa Mensal de Comércio, Cristiano Santos, destacou os números positivos nas áreas de equipamentos e materiais para escritório e de hiper e supermercados. O pesquisador também ressaltou a alta na comparação com outros períodos. 

O levantamento apontou ainda que as vendas, com o ajuste sazonal, tiveram alta em 23 unidades federativas, com o Espirito Santo e o Tocantins apresentando os melhores números: 8,8% e 8,7%, respectivamente.

Já em relação a janeiro do ano passado, o volume de vendas cresceu 2,6%, com altas em seis atividades. A maior partiu de combustíveis e lubrificantes: 26,7%. 

O resultado superou o de dezembro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O destaque negativo ficou novamente com artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Com os resultados de janeiro, a média móvel trimestral para o varejo foi de 0,1% no trimestre encerrado no mês. Com 1,3%, o acumulado nos últimos 12 meses superou o de dezembro, quando o índice foi de 1,0%.

VAREJO NO RIO DE JANEIRO

O volume de vendas no varejo no Rio de Janeiro registra alta acima da média nacional. Em janeiro, o índice cresceu 6,5% no estado, na comparação com dezembro do ano passado, enquanto a média de todo País foi de 3,8%. 

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio e foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (12).

O estudo acompanha o comportamento dos principais segmentos do comércio varejista. De acordo com o IBGE, o índice de janeiro faz com que o varejo nacional esteja 3,3% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.